A previsão é que o lixão seja lacrado nesta quinta-feira (5) e depois passará por um processo de descontaminação.
Georgia Simonelly
Resíduos sólidos serão enviados para um aterro sanitário, localizado no sítio Açudinho. |
O lixão de Campina Grande, localizado no bairro do Mutirão, será
desativado e passará por um processo de biorremediação, que consiste na
utilização de micro-organismos naturais na decomposição dos resíduos
sólidos. Segundo o secretário municipal de Serviços Urbanos e Meio
Ambiente (Sesuma), Fábio Almeida, o projeto está sendo elaborado e a
descontaminação deverá durar seis meses.
“Trata-se de uma obra grande que estamos estudando para definir um
prazo para iniciá-la, ainda não há um plano sobre o que deverá ser feito
com o terreno após a remediação”, explicou Fábio. O terreno onde hoje
funciona o lixão da cidade tem uma área total de 500 hectares e de
acordo com o secretário, a previsão é que a partir da próxima
quinta-feira ele seja lacrado.
Os resíduos sólidos serão enviados para um aterro sanitário,
localizado no sítio Açudinho, na zona rural de Puxinanã, no Agreste
paraibano. A previsão inicial era de que o lixão fosse desativado ontem,
mas devido a não conclusão da recuperação da estrada que dá acesso a
Puxinanã o lacre foi adiado. A estimativa é que 15 mil toneladas de lixo
sejam enviadas por mês para o aterro.
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