26/01/2012 15h48
- Atualizado em
26/01/2012 15h48
Sede da cooperativa dos mineradores foi vandalizada dois dias depois.
Presidente suspeita que trabalhadores clandestinos roubaram documentos.
Uma área de cerca de 700 hectares no município de Junco do Seridó, no
Sertão paraibano, foi interditada nesta semana pelo Departamento
Nacional de Produção Mineral devido a indícios de exploração ilegal de
minérios. Nesta quinta-feira (26), a sede da cooperativa dos mineradores
da cidade foi invadida e teve computadores e documentos roubados. A
presidente da entidade, Maria Aparecida Batista, que foi a responsável
por relatar as irregularidades, acredita que a ação tenha sido uma
represália.
O caso foi denunciado à polícia, que investiga a suposta ligação entre o
crime e a interdição da área de extração ilegal. De acordo com Arnaldo
Maia, engenheiro de minas do DNPM, a fiscalização realizada na
terça-feira (24) constatou que já havia extração ilegal de minérios,
apesar da região ainda estar em processo de legalização. Segundo ele, em
2011 cinco mineradores morreram devido à falta de equipamentos
adequados.
"A gente solicitou a paralisação dos trabalhos até que a cooperativa obtenha autorização para atuar naquela área. Para isso, é necessário que a região tenha o acompanhamento de um engenheiro de minas e que os responsáveis apresentem uma pesquisa sobre a área, cumpram requisitos ambientais e itens de segurança. Estamos aguardando o recebimento de um alvará que é expedido pelo departamento em Brasília", comentou Arnaldo Maia.
Sobre o roubo à sede da entidade, a presidente Maria Aparacida diz ter recebido ameaças de morte e acredita que os arquivos foram furtados por garimpeiros clandestinos para evitar provas. "Algumas pessoas não gostam do trabalho que estou fazendo na cooperativa para tirar os garimpeiros da ilegalidade. Querem tirar minha vida", declarou por telefone.
Ainda de acordo com a presidente, uma funcionária se deparou com os objetos da cooperativa todos revirados quando abriu a sede da entidade ao chegar para trabalhar pela manhã. "Levaram computadores, impressoras, espalharam documentos pelo chão e por cima dos birôs, deixaram as gavetas reviradas", disse.
Fonte
"A gente solicitou a paralisação dos trabalhos até que a cooperativa obtenha autorização para atuar naquela área. Para isso, é necessário que a região tenha o acompanhamento de um engenheiro de minas e que os responsáveis apresentem uma pesquisa sobre a área, cumpram requisitos ambientais e itens de segurança. Estamos aguardando o recebimento de um alvará que é expedido pelo departamento em Brasília", comentou Arnaldo Maia.
Sobre o roubo à sede da entidade, a presidente Maria Aparacida diz ter recebido ameaças de morte e acredita que os arquivos foram furtados por garimpeiros clandestinos para evitar provas. "Algumas pessoas não gostam do trabalho que estou fazendo na cooperativa para tirar os garimpeiros da ilegalidade. Querem tirar minha vida", declarou por telefone.
Ainda de acordo com a presidente, uma funcionária se deparou com os objetos da cooperativa todos revirados quando abriu a sede da entidade ao chegar para trabalhar pela manhã. "Levaram computadores, impressoras, espalharam documentos pelo chão e por cima dos birôs, deixaram as gavetas reviradas", disse.
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