Angélica Nunes
Dono do Bar do Teco, um dos mais tradicionais na praia de Pitimbu, o
comerciante José Antônio Gonçalves elogiou o cumprimento da lei. “A
disputa de paredões é muito ruim para o comércio porque muitos clientes
ficam incomodados com a mistura de sons. Acho justo que proíba os sons
de carros, mas deviam deixar o do bar, porque é disso que a gente vive”,
afirmou.
Apesar da satisfação, o comerciante criticou o trabalho arbitrário
com que vem sido feita a fiscalização por parte da polícia. “Eles estão
se aproveitando que muitos donos de bares não têm a portaria e impondo
outros horários. Vieram aqui me obrigar a fechar o bar antes da
meia-noite, mas eu tinha a portaria e o alvará de funcionamento. Estou
documentado e por isso nada puderam fazer”, contou.
O major Marcos Benevides, comandante da Companhia de Policiamento de
Alhandra, negou que os policiais estejam contrariando o que determina a
lei. “Todas as viaturas receberam cópia da portaria e da determinação do
Ministério Público e estão a cumprindo à risca. O problema é que mesmo
dentro do horário, o excesso do volume também é proibido e isso também
coibimos porque ninguém é obrigado a conviver com o barulho excessivo”,
disse.
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