16 janeiro de 2012, às 15h42
A frota de veículos na
Paraíba cresceu 13% no último ano, fechando 2011 com a marca de 805.055
veículos registrados no Estado. Deste total, pouco mais de 327 mil estão
em João Pessoa e, aproximadamente, 161 mil, em Campina Grande. As duas
cidades, inclusive, tiveram 40 % de aumento da frota durante o ano
passado. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira (16), pelo
Departamento Estadual de Trânsito da Paraíba (Detran-PB).
Em 2000, o número total de veículos na
Paraíba era de pouco mais de 257 mil. De lá até 2011, ocorreu uma
evolução que atingiu o índice de 213% de crescimento. A marca é maior
quando analisado o aumento de 226% e 239%, respectivamente, em João
Pessoa e Campina, no mesmo período. Mas o número é ainda mais elevado,
se levada em consideração a evolução na quantidade de motocicletas
registradas na Paraíba.
No final de 2010 eram 274.555 motos. A
quantidade saltou para 341.145, em dezembro passado – um acréscimo de
24%. Em 2000, eram apenas 51.962 motocicletas no Estado. O número
cresceu até o final de 2011, 557%, de acordo com o Detran-PB. No mesmo
período, na Capital, a evolução na quantidade de motos foi de 653%,
enquanto em Campina, 390%.
De acordo com o superintendente do
Detran-PB, Rodrigo Carvalho, o crescimento da frota no Estado era
esperado e acompanha evolução nacional. Segundo ele, têm aumentado o
número de veículos devido às facilidades de compra apresentadas pelo
mercado, como o acesso a créditos e parcelamentos em bancos e
financeiras.
Segundo Rodrigo, o Detran-PB tem
acompanhado de perto a evolução na frota estadual, sobretudo, para
adequar o órgão à novas demandas de serviço. “O aumento no número de
veículo, normalmente, acaba também refletindo em um acréscimo na
quantidade de condutores. Ou seja, cresce o número de motoristas e de
habilitações, por exemplo. Então nos esforçamos para garantir estrutura
adequada no Detran-PB, para prestar nossos serviços da melhor maneira
possível a quem nos procura”, destaca.
Rodrigo também destacou que, com uma
frota cada vez mais crescente, os municípios têm o desafio de realizar
as adaptações necessárias para garantir organização no trânsito. “É
preciso pensar em alternativas para que o tráfego de veículos seja
viável e que se melhore a fluidez com o aumento de veículos nas ruas.
Além disso, é preciso que condutores respeitem nossa legislação de
trânsito e que, com isso, contribuam para a segurança de todos e a
consequente redução de casos de acidentes”, orienta o superintendente.
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