ClickPB
Uma verdadeira montanha poluidora de brita a céu aberto vem provocando a insatisfação de comerciantes e moradores da cidade de Cabedelo. O deposito que funciona como usina de distribuição de brita localizado próximo à rotatória que dá acesso a mata do amém na BR 230, vem gerando o repúdio de comerciantes e moradores do local. No momento em que reportagem esteve no local esta manhã, foi possível registrar a entrada e saída de caminhões carregados de brita por um trator, poluindo todo ambiente.
A atividade além de invadir o logradouro público, extrapolando os limites do lote, é realizada em área residencial, sem qualquer tipo de proteção ou medidas para mitigação da emissão de poeira em direção às residências e comércios no entorno. Segundo moradores esta atividade é praticada diariamente a mais de um ano. Outro aspecto grave, diz respeito a destruição do acesso a BR próximo a rotatória, supostamente para facilitar o acesso dos tratores e caminhões.
Providências:
Os moradores disseram que já foram feitos diversos abaixo-assinados e entregues a Prefeitura de Cabedelo e Sudema, mas até a data de hoje a atividade poluidora continua degradando o ambiente. Segundo um morador que preferiu omitir seu nome com medo de represálias, a empresa que explora a britagem naquele local sequer tem licença ambiental para comercializar o produto naquele local, já que há restrições ambientais devido a lei de zoneamento municipal restritivas aquela atividade as margens da BR 230.
Um especialista consultado pela reportagem do ClickPB revelou o perigo que a população vem sendo exposta a partículas de britas, em média e longo prazo poderão apresentar alterações do sistema respiratório que podem ser permanentes ou temporários, dependendo de fatores determinantes, como tamanho das partículas, quantidade inalada e tempo de exposição. Ele lembrou que o pó da pedra é constituído basicamente de silicatos e silica livre que podem levar a um processo especial de fibrose pulmonar.
Fonte
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