sábado, 31 de março de 2012

Esgoto incomoda moradores em Miramar

Cidades,
sábado, 31/03/2012

Felipe Ramelli

Uma falha no sistema de esgotamento sanitário na Rua das Acácias, no bairro do Miramar, em João Pessoa, é motivo de reclamações dos moradores. O esgoto que sai de um bueiro segue para a Avenida Epitácio Pessoa e o mau cheiro incomoda quem vive e circula pela área. Segundo Mardônio Bezerra, administrador de um prédio localizado na rua onde está o bueiro, o problema persiste há mais de 10 anos.

“Nos períodos de chuva forte o problema é mais frequente. A Cagepa já veio aqui algumas vezes, mas nunca conseguiu achar uma solução. É um problema crônico”, observou Mardônio. Ele lembra que a Cagepa tentou solucionar o caso através da solda da tampa do bueiro, que, segundo o administrador, não seria o bastante para resolver completamente o problema. Como forma de protesto, os moradores colocaram uma faixa na frente do prédio para fazer um alerta sobre o problema. “Nesta rua tem esgoto a céu aberto. Queremos uma solução urgente” é o pedido dos moradores.

De acordo com a assessoria de imprensa da Cagepa, o órgão está ciente do problema, mas só poderá solucioná-lo através de um projeto de R$ 26 milhões, que conseguiria redimensionar a rede de esgoto na área - a verba foi solicitada ao Governo Federal. A Cagepa explicou que, devido à intensa verticalização da área, o atual sistema de esgotamento sanitário não consegue comportar todo o fluxo e acaba estourando no bueiro da Rua das Acácias. Segundo o órgão, esse é o ponto mais crítico da Capital e não existem outras ruas com algum problema semelhante.

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Mais de 2 mil animais silvestres foram apreendidos


Mais de dois mil animais silvestres foram apreendidos no estado só no primeiro trimestre, aves lideram número de apreensões.

 

Mesmo com a fiscalização rotineira do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), o comércio clandestino e a criação ilegal de animais silvestres ainda ocorre em grande quantidade na Paraíba. Segundo informações do Ibama, apenas nos três primeiros meses deste ano, cerca de dois mil animais silvestres foram recebidos pelo Centro de Animais Silvestres (Cetas) do Ibama no Estado. Na lista estão incluídos animais ameaçados de extinção.

O maior número de apreensões referentes a tráfico de animais realizadas pelo Ibama no Estado, entretanto, ainda é de aves, como curió, canário-da-terra, galo-da-campina, cardeal, pintassilgo-do-nordeste. Também é comum a apreensão, pela fiscalização, de psitacídeos, como as araras, papagaios e maracanãs. Entre os répteis, destacam-se as espécies de jabutis e cágados, e entre os mamíferos, os primatas. Quanto à caça, na Paraíba, os animais mais encontrados no combate a este crime ambiental são as avoantes e o tatu-peba.

Do total de animais levados para tratamento no Cetas, conforma explica o chefe de fiscalização do Ibama, Rodrigo Escarião, nem todos são provenientes de operações para coibir o tráfico de animais silvestres. “Alguns são doados por pessoas que reconhecem que o animal não está adaptado ao ambiente doméstico ou levado por pessoas por terem sido encontrados em locais longe de seu habitat natural”, afirma.

Segundo o Ibama, a Paraíba faz parte da rota do tráfico de animais no Brasil, e é também uma das áreas onde ocorre a captura dos espécimes visados pelos traficantes. Regiões como o Sertão, Curimataú e Cariri são algumas das mais problemáticas.

“Há também o problema do comércio de animais silvestres em feiras livres nas cidades e nas rodovias. O grande volume da venda, contudo, é feito através de negociação direta entre traficante e consumidor. Nesses casos, somente com denúncias”, explicou.

Os animais apreendidos são encaminhadas ao Centro de Triagem de Animais Silvestres do Ibama na Paraíba, onde passam por avaliação e recebem cuidados. Após um período de quarentena, é avaliada a possibilidade de reintrodução dos animais na natureza.

O Ibama alerta que a manutenção de animais silvestres em cativeiro sem autorização da autoridade ambiental competente é crime ambiental. Os responsáveis por cativeiros ilegais, além de serem autuados pelos agentes ambientais federais do Ibama, terão seus casos encaminhados ao Ministério Público para o encaminhamento de ações criminais na Justiça.

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sexta-feira, 30 de março de 2012

Ibama apreende cerca de 10 mil caranguejo em perído proibido

Ibama aplicou multa de R$ 100 mil por captura de caranguejo só no Estado

  
 
 Terminou desde quarta-feira o último período de proteção à andada do caranguejo-uçá nos estados do Nordeste e no Pará em 2012. A fiscalização do Ibama no estado da Paraíba alerta que apesar de terminados os períodos reprodutivos do animal,em que ficam proibidas a captura, comércio transporte e beneficiamento do crustáceo, há outras medidas de proteção à espécie Ucides cordatus que continuam em vigor.

Anualmente, entre 1º de dezembro e 31 de maio, fica proibida a captura de fêmeas do caranguejo-uçá. Os exemplares com menos de seis centímetros de largura da carapaça tem a captura proibida durante todo o ano. No Estado da Paraíba, a utilização de redinha para a captura dos caranguejos é proibida.

Este ano, durante a Operação Uçá, nos seis períodos de andada, foram devolvidos aos mangues do estado cerca de dez mil caranguejos-uçá capturados ilegalmente nos períodos reprodutivos da espécie. Dez pessoas foram conduzidas a Delegacias por capturarem os animais na andada. Cerca de 100 kg de caranguejo e partes congelados apreendidos nos períodos foram doados para instituições beneficentes.

As multas aplicadas durante os seis períodos de andadas somaram quase R$ 100 mil. Ao todo, foram 29 autos de infração aplicados em bares e restaurantes, comerciantes e catadores de caranguejos.

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Ibama apreende couros de nove jacarés-do-papo-amarelo em Caaporã

Assessoria
 
Ibama apreende couros de nove jacarés-do-papo-amarelo em CaaporãNas ações de fiscalização da Operação Uçá, referentes ao último período da andada do caranguejo em 2012, que terminou anteontem, os agentes ambientais federais do Ibama apreenderam nove couros de jacaré-do-papo-amarelo em um dos locais fiscalizados em Caaporã, no litoral sul da Paraíba.

O réptil consta de lista de ameaçados de extinção, e a multa aplicada ao responsável pelas peles somou R$ 45 mil. O autuado foi conduzido à Delegacia da Polícia Civil no município, onde foi feito Termo Circunstanciado de Ocorrência, e além das sanções administrativas aplicadas pelo Ibama, deve responder por crime contra a fauna na Justiça.

Além dos couros dos jacarés, foram apreendidas uma espingarda calibre 36 e sete munições. Na mesma residência foi encontrado um jabuti em cativeiro. Como o jabuti também consta de lista oficial de espécies ameaçadas, foi lavrado mais um auto de infração no valor de R$ 5 mil.

O jabuti foi encaminhado ao Centro de Triagem de Animais Silvestres do Ibama, onde passará por quarentena e avaliação veterinária, para verificar suas condições e a possibilidade de reintrodução na Natureza.



Proposta para todos os pré-candidatos a prefeito ou vereador em Patos (PB)

No dia 28 de março de 2012, eu caminhei dentro da mata ciliar (ou falta dela) às margens do Rio Espinharas na companhia do policial militar João Batista Gomes dos Santos. Betinha nos deixou na ponte do contorno da BR230 um pouco depois das 06.00 horas, e apesar de mil cercas de arame farpado, conseguimos realizar a nossa expedição, passando debaixo das pontes do Juá Doce, São Sebastião (ferroviária e rodoviária) e Salgadinho, ainda passando pela granja de Luiz Guedes até perto do centro de Patos.

Rio Espinharas em Patos
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Encontramos tudo menos água limpa! O mau cheiro da água ainda permanece nas minhas narinas. Encontramos sofás, geladeiras, pneus, bicicletas, malas, garrafas e todos os tipos incontáveis de lixo. Também encontramos cavalos de raça, vacas leiteiras de alta qualidade, muitos porcos, gansos, inúmeros esgotos clandestinos, faculdades e até casas com guaritas dentro do rio, além de desmatamento, aterramento e construção ilegais em andamento.


Rio Espinharas em Patos
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Milagrosamente, no meio deste descaso e poluição, enfatizo a resistência da natureza criada por Deus que vi e fotografei. Flores selvagens, aves de mais de 20 espécies, cágados, tejus, lagartixas e um bosque lindo ainda sobrevivente (até quando?) no leste do rio ao sul da ponte do Rivaldão.


Rio Espinharas em Patos
Rio Espinharas, Patos (PB).

Proposta para 2012: que o Secretário Municipal do Meio Ambiente, a Sudema e o Ibama implementam uma suspensão imediata em todas as obras e ações nas áreas pertencentes à União e monitorem, imediatamente, toda a área do Rio Espinharas no Município de Patos. Precisamos evitar que o estado do Rio Espinharas piore ainda mais este ano.

Proposta para pré-candidatos para 2013 em diante: que cada candidato se comprometa, publicamente e por escrito, a salvar o nosso rio. É perfeitamente possível porque cidades muito maiores já salvaram os seus. Pedimos para que todos os candidatos se comprometam a fazer obras de saneamento básico que evitem o despejo de esgotos no rio; que restaurem e salvem todas as matas ciliares do rio; que proíbam, de fato, construções ilegais; que criem trilhas de dois metros de largura (uma mais baixa para a seca e outra mais alta para o inverno) para que a população possa caminhar livremente à beira do rio; que façam um mutirão para tirar todo o lixo do rio. Assim, o Rio Espinharas poderia se tornar uma opção de lazer no Município e invés da vergonha atual se transformar numa atração turística. Isto é possível e tenho certeza que Deus e o povo querem.

Pr. John Medcraft




 

quarta-feira, 28 de março de 2012

Liminar é derrubada e aterro sanitário é reaberto

Baseado em agravo apresentado pela construtora Planície, desembargador José Ricardo Porto determinou a reabertura do aterro. 

 
 


O aterro sanitário de Puxinanã, que recebe os resíduos sólidos produzidos em Campina Grande e em outras cidades do Compartimento da Borborema, ficou fechado ontem por apenas duas horas. Após oficiais de justiça cumprirem a determinação da juíza Adriana Maranhão Silva, da comarca de Pocinhos, o Tribunal de Justiça (TJ-PB) 'derrubou' a liminar e determinou a reabertura do local. O aterro foi lacrado às 16h e a decisão do desembargador José Ricardo Porto foi expedida às 18h.

A decisão de reabrir o aterro teve por base um agravo apresentado pela construtora Planície, responsável pela gestão do empreendimento. A empresa ingressou com o recurso logo após a ação movida pela Associação de Proteção Ambiental (Apam) ter sido julgada procedente, pela juíza Adriana Maranhão.

Além do agravo, o TJ também deve apreciar um pedido de suspensão de segurança apresentado pela Prefeitura de Puxinanã.

“Com essa decissão a gente acredita que fica assegurada a justiça, porque o município continuará tendo onde colocar os seus resíduos sólidos e seguindo as diretrizes da legislação ambiental”, observou um dos procuradores da prefeitura municiap de Puxinanã, Rogério Cabral.

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Prefeitura e Unipê reciclam lixo

Cidades,
quarta-feira, 28/03/2012

Aline Martins

O destino dos resíduos sólidos é um desafio em busca de um mundo sustentável. Esta quinta reportagem da Série Sustentabilidade vai mostrar que uma instituição privada de ensino superior e a Prefeitura de João Pessoa (PMJP) desenvolvem ações para reciclar material eletrônico e também reaproveitar folhas secas e galhos retirados das podas das árvores. Só nos primeiros meses deste ano, a PMJP, através das secretarias do Meio Ambiente (Semam) e Desenvolvimento Urbano (Sedurb), já recolheram seis toneladas de galhos e folhas secas para transformar em adubo orgânico. 

No Centro Universitário de João Pessoa (Unipê), a coordenadora do Núcleo de Documentação e Arquivo (NDA), Maria das Graças Pereira Feitosa, disse que o programa de Reciclagem e Redução de Lixo teve início após se verificar a necessidade de desenvolver programas voltados para a sustentabilidade, uma deles seria o reaproveitamento das plantas. “O local onde fica o NDA é cercado por árvores e nisso, percebemos que gerava a produção de inúmeras folhas secas. Conversando com funcionários do campus percebemos que a preocupação era de todos e decidimos criar um projeto para reaproveitar esse material”, afirmou.

Ainda de acordo com Maria das Graças Pereira, duas máquinas ficam responsáveis por triturar o material para fazer a compostagem. Cada faixa é composta por 15 centímetros de folhas, 15 centímetros de esterco e 15 centímetros de outro material que poderá ser papel, que pode ser reaproveitado. “Nossa ideia é fazer uma estufa e criar um projeto voltado para a educação em escolas. As crianças serão ensinadas a plantar mudas. Além disso, queremos abrir uma oficina de jardinagem”, disse, destacando que essas ações ajudam num mundo sustentável.

Já a Semam e Sedurb, estão reaproveitando os galhos e folhas retirados das podas das árvores, através da poda programada, para transformar em composto orgânico para ser utilizado nos jardins das praças, das escolas e também em locais onde ocorrem o plantio de mudas. Segundo o coordenador do programa, o engenheiro agrônomo, Anderson Fontes, o material é triturado e levado para o Viveiro Municipal que fica no Valentina de Figueiredo. “Nesse local, fazemos a compostagem que agrega outros produtos para transformar em adubo”, comentou.

Segundo o engenheiro agrônomo, anteriormente, os galhos das árvores eram encaminhados para o aterro sanitário, sem reutilização. “As plantas são ricas, fazem fotossíntese e precisam ser utilizadas para beneficiar outros vegetais”, disse, destacando que o órgão percebeu que seria uma forma de baratear os custos, ou seja, na compra de adubos outros vegetais. “Isso é uma forma de reaproveitar e ainda pregar a sustentabilidade. Tudo já está sendo reaproveitado para reciclagem”, observou.

Lixo eletrônico é transformado em micros e bijus
Com os avanços tecnológicos, muitos equipamentos acabam sendo substituídos por novos e de maior capacidade. No entanto, a melhor forma de descartar esse “lixo eletrônico” é encaminhar para setores que fazem reciclagem desse material. O coordenador do curso de Computação do Unipê, Luiz Maurício Martins, contou que a instituição recebe computadores obsoletos. “Esse material é reciclado no projeto Apoio à Inclusão Digital (AID) e doado para comunidades carentes”, afirmou, destacando que mais de 60 alunos estão envolvidos nesse programa. Outro programa da instituição é a Escola de Computação Solidária (ECS), que existe há 12 anos. Durante esse tempo, 1.500 estudantes foram capacitados ao receber aulas de informática e operador de micro. “Eles recebem alimentação, transporte e material didático do curso”, comentou. Para ampliar a ideia, o Unipê inaugurou, ontem, a Oficina Digital para aumentar o programa de reaproveitamento de lixo eletrônico. No ano passado, o Unipê recebeu seis toneladas e devolvemos 40 computadores. A população precisa se conscientizar de que o lixo eletrônico em bom uso pode ser reaproveitado e destinado para aqueles que não trem oportunidade de comprar”, comentou o professor. A Oficina Digital também vai ajudar no curso de Moda do Unipê. Estudantes estão desenvolvendo bijuterias e bolsas com peças de computador. Segundo Luiz Maurício Martins, a ideia ainda está sendo estudada, mas os alunos já estão desenvolvendo a criatividade com a produção de acessórios para implantação na moda feminina.
 
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Parceria entre órgãos públicos e sociedade civil viabiliza Centro Turístico de Coqueirinho

27/03/12 - 18:41 
 
Centro Turístico de Coqueirinho terá uma área de 3.580 metros quadrados

Os moradores do Conde, litoral sul da Paraíba, deram os primeiros passos para o processo de modernização e urbanização de uma de suas mais belas praias: Coqueirinho. Trata-se da preparação para a construção do Centro Turístico de Coqueirinho cujas obras podem ter início a partir da retirada de nove barracas que desordenadamente ocupavam uma área da praia.

As barracas foram retiradas nesta terça-feira por ordem Ministério Público Federal e por meio de uma ação pacífica realizada por agentes da Polícia Federal, Superintendência do Patrimônio da União e O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) - com a colaboração da Prefeitura Municipal de Conde.

A partir de agora os moradores, turistas e comerciantes da praia de Coqueirinho já aguardam o dia de inauguração do Centro Turístico que terá barracas padronizadas, praça de eventos, loja de artesanato e área de estacionamento.

O Centro Turístico de Coqueirinho terá uma área de 3.580 metros quadrados, vai contar com a instalação de câmeras de segurança nas áreas próxima às barracas e no estacionamento. O Centro está orçado em R$ 465,7 mil e os investimentos são provenientes do programa Empreender Paraíba, do Governo do Estado.
O prefeito do Conde, Aluísio Regis, informou que o Centro faz parte do projeto Orla e que se trata de uma grande parceria firmada entra a Prefeitura Municipal do Conde, Associação de Donos de Barraca da Costa do Conde, a Superintendência do Patrimônio da União na Paraíba (SPU-PB), Ibama, Sudema e a sociedade civil organizada. “Estamos dando apoio logístico e suporte técnico para viabilizar esse projeto tão esperado pela nossa comunidade de Coqueirinho”, completou. 

Da Redação (com Assessoria)
WSCOM Online


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ONGs cobram melhorias para os animais em CG


Direitos e defesa dos animais foi tema de debate na Câmara Municipal de Campina Grande, nesta terça-feira (27).

Nicolau de Castro
Um dos projetos, visa 'profissionalizar carroceiros', para que os veículos puxados por tração animal possam deixar de existir

A situação dos animais que vivem nas ruas foi debatida na manhã de ontem na Câmara de Vereadores de Campina Grande. Os vereadores receberam os membros do Fórum Municipal de Proteção e Defesa dos Animais, os diretores da Adota Campina, além da Associação dos Amigos dos Animais Abandonados (A4), que cobraram celeridade na votação de projetos que podem melhorar as condições de vida dos bichos, mas que estão estacionados há meses.

Segundo o diretor executivo do Fórum Municipal, Rodrigo Freire Costa, o compromisso dos vereadores foi colocar na pauta de votação na sessão de hoje um projeto que vai realizar um registro geral dos animais e de veículos de tração animal, além de estimular a profissionalização dos carroceiros para que esse tipo de trabalho possa deixar de ser executado nos próximos anos.

“Em 2005, nós fizemos um levantamento e havia cerca de 400 carroceiros. Hoje, esse número chega a 700. Então, nós estamos cobrando para que esses carroceiros sejam inseridos no mercado de trabalho para que possamos acabar com o chicote em Campina Grande”, disse o diretor.

Os membros das Organizações Não Governamentais (ONGs) também tiveram uma resposta positiva acerca da criação de um hospital municipal veterinário que servirá para dar um suporte aos animais errantes. “Esse empreendimento iria ajudar muito na solução dos problemas com os bichos que vivem nas ruas, já que o Centro de Zoonoses não tem oferecido o melhor tipo de tratamento. Tem se tornado cada vez mais comum os animais serem maltratados lá. O local até parece mais um depósito animal do que um local para abrigo e tratamento”, acrescentou Rodrigo.

Já Fernando Grosso, diretor do Centro, garantiu que o que tem sido possível fazer para diminuir o número de animais nas ruas, e dar condições para que eles possam esperar serem adotados, a instituição tem feito. Atualmente com cerca de 150 bichos, sendo 30 equinos e 120 divididos entre cães e gatos, segundo Fernando, o local de tratamento dos animais errantes tem cumprido com sua função.

“Nós realizamos uma reforma recentemente, como também conseguimos medicamentos próprios para o tratamento dos animais, e só em fevereiro nós tivemos 29 bichos adotados. O que os membros das ONGs precisam entender, é que a castração, por exemplo, só pode ser feita nos animais que recolhemos na rua e não no de qualquer pessoa que venha até aqui”, disse.

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terça-feira, 27 de março de 2012

No Bessa: Emlur começa a mapear terrenos

Cidades,
terça-feira, 27/03/2012

Lucilene Meireles
  
A Autarquia Especial Municipal de Limpeza Urbana (Emlur) iniciou, ontem, um levantamento que deverá apontar o número e a localização de todos terrenos baldios existentes em João Pessoa. A iniciativa tem como objetivo notificar os proprietários para que eles limpem e cerquem estes terrenos, evitando que se tornem depósitos de lixo e pontos de encontro para usuários de drogas. O trabalho foi iniciado pelo bairro do Bessa - incuindo o Jardim Oceania e Aeroclube - onde 15 fiscais farão o mapeamento num prazo de 30 a 40 dias. Em 120 dias, estará disponível o resultado parcial da cidade. Conforme estimativa da Emlur, a Capital tem cerca de 20 mil terrenos baldios. Em 2011, foram feitas entre 500 e 700 autuações. Bairros como Altiplano Cabo Branco, Planalto da Boa Esperança – no Valentina de Figueiredo – e Parque do Sol, estão entre os que apresentam mais problemas. “Vamos localizar os proprietários de cada terreno”, avisou o diretor de Fiscalização, Marcos Artur Fernandes.

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Meio Ambiente

Conhecida pelo trabalho de proteção às tartarugas marinhas, a Associação Guajiru também luta para que o meio ambiente seja preservado. As palestras de conscientização, que fazem parte dessa iniciativa, acontecem na areia, reunindo banhistas locais, turistas, moradores do bairro do Bessa, gente de todas as idades. O pensamento é um só: garantir um ambiente puro não só para as gerações futuras, mas para os que hoje querem ter a garantia de praias limpas e natureza conservada.

Rita Mascarenhas, que lidera a iniciativa, acredita que a parte mais importante é desenvolver ações para conservação, para que as pessoas tenham um ambiente adequado para viver bem. “Nas palestras na praia, ensinamos e tentamos levar as informações ao maior número possível de pessoas”, diz. Os resultados dessa ação estão sendo comemorados. “Hoje vemos que muita gente não só caminha na areia, mas recolhe o lixo, avisa aos membros da Guajiru quando há lixo acumulado, tartarugas mortas ou qualquer sinal de dano ao meio ambiente. Constatamos que há uma consciência maior”, acrescenta.

A Associação Guajiru participa como parceria de outras entidades não governamentais e órgãos públicos em diversas atividades voltadas para a comunidade, as escolas, turistas e público em geral. Palestras, mutirões de limpeza, eventos de confraternização, exposições, participação em conselhos de gestão ambiental são algumas atividades voltadas para contribuir com a formação de uma nova consciência ambiental.

Parque preservado


Conhecido por suas belezas naturais, o Parque Estadual Marinho de Areia Vermelha, que recebe muitos visitantes durante a maré baixa, estava sendo depredado pela falta de cuidado. A Superintendência de Administração do Meio Ambiente (Sudema), responsável por 16 unidades de conservação na Paraíba, entre elas, Areia Vermelha, entrou em cena através de campanhas educativas e um plano de proteção. “Limitamos a área para que embarcações e turistas não consigam chegar a alguns trechos. Nosso objetivo é evitar o impacto ambiental”, observa a bióloga Karina Massei, coordenadora de Educação Ambiental da Sudema.

A equipe, composta por estagiários da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB), Instituto Federal de Educação Tecnológica (IFPB) e educadores ambientais, se desloca até o local sempre que a maré fica abaixo de 0.5 metro. O grupo realiza um trabalho educativo com os visitantes ainda nas embarcações. Eles recebem orientações sobre as áreas onde podem nadar, onde se deve descartar o lixo. Um barco da Prefeitura de Cabedelo fica no local e recolhe todos os resíduos.

“Quem visita Areia Vermelha tem mudado de hábito. O turista tem se preocupado mais em colocar o lixo no lugar certo. As pessoas que sobrevivem do turismo também, afinal, se eles não preservarem, amanhã não poderão realizar a atividade porque o ambiente de trabalho não vai mais existir”, completa Massei.
 


Bica tem três projetos de proteção

O Centro de Estudos e Práticas Ambientais do Município, instalado no Parque Arruda Câmara – a Bica – abriga três projetos que visam proteger o meio ambiente, reunir e divulgar informações sobre a Mata Atlântica e mostrar, através de filmes, a importância de cuidar do meio ambiente: o Ecocine, a Sala Verde e o Centro de Documentação da Mata Atlântica. Um desses projetos é o Ecocine, que nasceu da ideia de que trabalhar com o audiovisual, favorece o trabalho e a discussão em torno do tema. Estudantes e visitantes do parque participam de sessões em que são exibidos filmes com essa temática. Em seguida, discutem o assunto. São 40 pessoas por sessão e os filmes podem durar entre 20 e 40 minutos.

Iniciado no primeiro semestre de 2011, o Ecocine recebeu a visita de 104 escolas. Além de assistirem aos curtas e médias metragens com temas infantis, juvenis e adultos, seus alunos participaram de trilhas ecológicas a aprenderam um pouco mais sobre a preservação.

Outro projeto é a Sala Verde, do Ministério do Meio Ambiente. Os centros que trabalham com educação ambiental se cadastram e recebem um kit para formar uma pequena biblioteca. Para isso, é preciso estar vinculado a órgãos públicos. “É um espaço com diversas obras , computador para estudos e pesquisas. Percebemos, no entanto, que falamos pouco sobre mata atlântica e sentimos a necessidade de um local onde se desse mais ênfase. Foi aí que surgiu a ideia de criar o Centro de Documentação da Mata Atlântica”, conta Vivian Maitê Castro, chefe de Projetos e Convênios da Secretaria de Meio Ambiente de João Pessoa (Semam).

Neste centro estarão disponíveis todas as produções feitas pela Semam, incluindo projetos e pesquisas sobre a Mata Atlântica. O horário de funcionamento do Centro de Estudos e Práticas Ambientais é de 8h às 12h e das 13h às 17 horas. As visitas das escolas podem ser agendadas através do telefone 3218-9841.
 


Programa orienta alunos em Mataraca

terça-feira, 27/03/2012
 
Lucilene Meireles

Na quarta matéria da série Sustentabilidade, vamos mostrar que órgãos públicos, Organizações Não Governamentais e a iniciativa privada caminham de mãos dadas na busca de um mundo melhor para todos. Seja através de ações práticas, trabalho educativo ou chamando a atenção da comunidade, eles tornaram-se parceiros num objetivo que é de interesse universal: conservar o ambiente em que vivemos.

Integrantes do Programa de Educação Ambiental realizado na Base de Pesquisas Ambientais da Millenium Inorganic Chemical Mineração Ltda. (Mina) - responsável pela extração do minério de titânio do Grupo Cristal Global no Brasil, no município paraibano de Mataraca, promovem encontros entre estudantes até o 6º ano do ensino fundamental, professores e moradores de comunidades próximas para falar sobre preservação. Eles aprendem ainda sobre gerenciamento de resíduos sólidos e a fazer o uso consciente da água. Além da discussão sobre o tema, eles recebem informações sobre a fauna e a flora local durante as trilhas ecológicas. A área de proteção ambiental da Mina já contou com a visita de mais de 6.797 estudantes e 597 professores. O programa foi iniciado em 1996. As cidades de Rio Tinto e Mamanguape também participam do projeto.

O chefe de Meio Ambienta e Laboratório da Mina, Virgílio Gadelha Pinto, diz que a empresa trabalha com a gestão ambiental e cultura organizacional. “Seguimos uma política de que todos os integrantes do grupo têm que ter essa cultura. Um dos pontos de destaque é que a comunidade de influência direta da operação tem demonstrado que este trabalho tem sido muito válido. As pessoas têm se tornado divulgadoras do que aprendem conosco. Temos a comunidade como parceira”, completa.

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Adesão do Jornal Correio à Hora do Planeta é destaque no WWF

terça-feira, 27/03/2012

O projeto Sustentabilidade, realizado pelo Jornal Correio, foi destaque nacional na capa do site da Rede WWF (antes conhecido como Fundo Mundial para a Natureza). A ação foi lançada no último sábado no Jornal Correio, incentivando leitores a participarem da “Hora do Planeta”. Durante esta semana o jornal trará matérias sobre o tema sustentabilidade e, no próximo sábado, um caderno especial, encartado no jornal, além de anúncios na TV Correio/Rede Record, mobilizando a população para participar.

A ação surgiu a partir da responsabilidade do Jornal Correio com questões que envolvem o debate em torno de atitudes sustentáveis, como a Conferência Rio+20 e a Hora do Planeta. Através do apoio comercial de empresas como a Millennium Inorganic Chemicals Mineração, a Energisa, o Governo do Estado e a Gráfica JB, o projeto ganhou forma e repercussão.

O compromisso do Jornal Correio ultrapassa a formação da opinião pública e envolve a própria empresa. A diretora-executiva do Sistema Correio, Beatriz Ribeiro,  anunciou a implantação de um processo integral de reciclagem no Sistema Correio, executando a coleta seletiva e reciclagem de resíduos sólidos, como os produzidos pela gráfica do jornal.

“Nós entendemos que, como instrumento de divulgação, o Sistema Correio é uma peça importante na sociedade, especialmente quando o assunto é preparar essa sociedade para um futuro melhor. Os veículos do Sistema Correio estão engajados em campanhas de conscientização, como o “Faça Certo”, da TV Correio/Rede Record. O Projeto Sustentabilidade do Jornal Correio vem somar para a construção de um planeta melhor, através do esclarecimento e da informação”, ressalta Beatriz Ribeiro.

O projeto Sustentabilidade tem o apoio do WWF, que está promovendo no mundo inteiro a Hora do Planeta, um ato simbólico, no qual governos, empresas e a população demonstram a sua preocupação com o aquecimento global, apagando as suas luzes durante sessenta minutos, dia 31, das 20h30 às 21h30.

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PRF resgata duas preguiças em trecho paraibano da BR-230

27/03/2012 19h48 - Atualizado em 27/03/2012 19h48

Animais podem ser atropelados na rodovia ou causar acidentes, diz PRF.
Resgate foi feito nos km 21 e 31 da BR-230 na Paraíba.
 
Do G1 PB
 
A Polícia Rodoviária Federal (PRF) fez o resgate de dois bichos preguiças que estavam às margens dos km 21 e 31 da BR-230 nesta terça-feira (27). Segundo informações da inspetora Keilla Melo, os animais corriam o risco de serem atropelados e até provocar acidentes graves. Os animais foram encaminhados à Polícia Florestal (Foto: Divulgação/PRF-PB) 
A Polícia Rodoviária Federal (PRF) fez o resgate de dois bichos-preguiça que estavam às margens dos km 21 e 31 da BR-230 nesta terça-feira (27). Segundo informações da inspetora Keilla Melo, os animais corriam o risco de serem atropelados e até provocar acidentes graves. Os animais foram encaminhados à Polícia Florestal (Foto: Divulgação/PRF-PB)
   A Polícia Rodoviária Federal orienta aos motoristas que visualizarem animais dessa espécie soltos e em locais perigosos que não tentem retirá-los, pois apesar da aparência dócil, as garras podem causar lesões. A forma mais segura de auxiliar as preguiças nesses casos é ligando para a PRF através do 191 ou para a Polícia Florestal (Foto: Divulgação/PRF-PB) 
A Polícia Rodoviária Federal orienta aos motoristas que visualizarem animais dessa espécie soltos e em locais perigosos que não tentem retirá-los, pois apesar da aparência dócil, as garras podem causar lesões. A forma mais segura de auxiliar as preguiças nesses casos é ligando para a PRF através do 191 ou para a Polícia Florestal (Foto: Divulgação/PRF-PB)

Justiça fecha e abre aterro sanitário da região de Campina Grande em 2h

27/03/2012 20h44 - Atualizado em 27/03/2012 20h44

Juíza de Puxinanã determinou fechamendo às 16h desta terça (27).
Às 18h, desembargador do TJ-PB determinou a reabertura do aterro.
 
Do G1 PB
 
O aterro sanitário de Puxinanã, cidade do Agreste paraibano, ficou fechado durante duas horas nesta terça-feira (27). Oficiais de justiça chegaram a cumprir uma determinação da juíza Adriana Maranhão Silva, da comarca de Pocinhos, mas, duas horas depois, o Tribunal de Justiça da Paraíba (TJ-PB), através do desembargador José Ricardo Porto, determinou a reabertura do local.
 
A juíza de Pixinanã havia determinado que o fechamento ocorresse até a segunda-feira (26), mas o aterro só foi lacrado às 16h desta terça. A decisão do desembargador José Ricardo Porto teve por base um agravo apresentado pela construtora responsável pela gestão do empreendimento e o local foi reaberto às 18h. O TJ-PB também deverá apreciar nos próximos dias um pedido de suspensão de segurança apresentado pela prefeitura de Puxinanã.

“Com essa decissão a gente acredita que fica assegurada a justiça, porque o município continuará tendo onde colocar os seus resíduos sólidos e seguindo as diretrizes da legislação ambiental”, observou um dos procuradores de Puxinanã, Rogério Cabral.

A decisão da juíza foi dada em uma ação judicial movida pela Associação de Proteção Ambiental (APAM). No despacho, ela argumenta que o aterro pode provocar riscos ambientais e o seu projeto de construção teria falhas técnicas. Além de receber o lixo de Puxinanã, o aterro fechado também recebe o lixo de Campina Grande e de outros municípios da região da Borborema.

O G1 procurou os responsáveis pela Construtora Planície para que ela falasse sobre a decisão da Justiça. Uma funcionária disse que nenhum diretor apto a comentar o assunto se encontrava na empresa e que não tinha como localizar o administrador do aterro.

Com o fechamento do aterro, o prefeito de Puxinanã, Aberlado Coutinho, havia afirmado que o lixo produzido na cidade seria levado ao antigo lixão, localizado também na cidade. O secretário de Serviços Urbanos e Meio Ambiente de Campina Grande, Fábio Almeida, afirmou que dois locais teriam sido escolhidos como alternativas para a despensa de lixo.

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Comerciantes são retirados de praia no Litoral Sul da Paraíba

27/03/2012 10h09 - Atualizado em 27/03/2012 10h22
Segundo representantes dos comerciantes, eles serão realocados.
Retirada foi determinada por decisão da Justiça Federal.
 
Do G1 PB
 
Barracas são retiradas da praia de Coqueirinho, na Paraíba (Foto: Walter Paparazzo/G1)
Barracas foram demolidas na praia de Coqueirinho, no
Litoral Sul da Paraíba (Foto: Walter Paparazzo/G1)
 
Na manhã desta terça-feira (27), teve início uma ação de remoção de comerciantes na praia de Coqueirinho, na cidade do Conde, Litoral Sul da Paraíba. Segundo o presidente da Associação dos donos de barraca do Conde, Marconi Almeida, a retirada foi uma ordem da Justiça Federal pois os pontos comercias estavam instalados em uma área de preservação ambiental da União.

Segundo Marconi Almeida, a retirada é feita pelo Ministério Público Federal, Ibama e Superintendência do Patrimônio da União com o apoio da Prefeitura do Conde. Ele disse que, no total, nove comerciantes vão ter que deixar a área.

Ainda de acordo com Marconi, os comerciantes removidos vão se instalar no Centro Turístico de Coqueirinho. Ele disse que a obra começa a ser feita ainda esta semana, deve estar pronta em três meses e vai contar inclusive com uma praça de alimentação.

Barracas são retiradas da praia de Coqueirinho, na Paraíba (Foto: Walter Paparazzo/G1)
Objetos dos comerciantes foram colocados em
caminhões  (Foto: Walter Paparazzo/G1)
O presidente da associação informou que a ação de retirada é tranquila porque todos os comerciantes já sabiam que ela ocorreria. “Foi melhor para nós, vamos ser levados para um ponto melhor”, completou Marconi.

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Moradores apontam novas suspeitas de envenenamento de bichos na PB

27/03/2012 15h51 - Atualizado em 27/03/2012 15h51
 
Rua no bairro Alto Branco, em Campina Grande, teria registrado dez mortes.
Polícia Civil orienta donos de gatos e cachorros a prestar queixa.
 
Do G1 PB
 
Depois da denúncia de que quatro cachorros podem ter morrido envenenados no intervalo de duas semanas em uma rua do bairro do Catolé, em Campina Grande, moradores de outra rua, desta vez no Alto Branco, também se mobilizaram nesta terça-feira (27) para reclamar de novos casos de mortes de animais domésticos. Segundo a dona de casa Raquel Santos, na última semana mais de dez gatos e cachorros morreram com os mesmos sintomas na Rua Salviano da Costa Agra.
 
Um dos gatos da família dela foi encontrado morto no terraço da casa vizinha pela manhã. Segundo Raquel, este seria o terceiro gato dela morto em um ano com sinais de envenenamento. "A gente quer uma providência porque ninguém pode viver nessa situação, sem poder criar um bichinho de estimação", pediu a dona de casa.

Outra moradora, Francineide Souza, disse estar indignada com a crueldade de pessoas que estariam maltratando os bichos na rua. Ela disse ter uma suspeita de quem esteja intoxicando os gatos e cachorros, mas a vizinha acusada negou todas as alegações dos demais moradores e não quis ser identificada.
Segundo a Polícia Civil de Campina Grande, os casos só podem ser investigados quando as famílias procurarem a Central de Polícia para registrar um boletim de ocorrência. Foi o que aconteceu com o perito criminal Martos Themóteo Sousa. Depois de prestar queixa, ele aguarda o encaminhamento do inquérito à 6ª Delegacia Distrital do bairro do Catolé.

Segundo o morador, quatro cachorros foram mortos com sinais de intoxicação na Rua João Lélis. Antes dos animais de estimação surgirem com os sintomas, os proprietários recebiam uma carta anônima onde o remetente se queixava do barulho na vizinhança, com a seguinte mensagem: Prezados amigos, nosso setor sempre foi calmo e silencioso, mas os cachorros de vocês latem muito e estão incomodando os vizinhos. Por favor, tomem as providências para que possamos reaver a nossa tranquilidade. Obrigado.

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Grupos de defesa dos animais pedem providências a vereadores na Paraíba

27/03/2012 11h00 - Atualizado em 27/03/2012 13h46

Representantes fizeram mobilização em frente à Câmara de Campina Grande.
Eles pedem fim de maus-tratos, hospital veterinário, entre outras questões.
 
Do G1 PB
 

Quatro vereadores receberam grupo de defensores dos animais (Foto: Plínio Almeida/TV Paraíba)
Quatro vereadores receberam grupo de defensores dos
animais (Foto: Plínio Almeida/TV Paraíba)
Representantes de organizações de defesa dos animais e vereadores da Câmara de Campina Grande se reuniram na manhã desta terça-feira (27) para agendar uma audiência pública com o objetivo de discutir a votação de um projeto de lei que pretende evitar abuso e maus-tratos aos animais que puxam carroças na cidade. Segundo Rodrigo Freire, representante do Fórum Municipal de Proteção e Bem Estar Animal, a audiência foi marcada para a manhã da quarta-feira (28).

Antes da reunião, o grupo fez uma mobilização em frente à Câmara chamando atenção para outros pleitos, como a implantação de um hospital público veterinário municipal e a criação de um conselho para fiscalização a atuação da diretoria do Centro de Zoonoses. Em carta conjunta, o Fórum e as organizações Adota Campina e Associação de Amigos dos Animais Abandonados da Paraíba (A4) pediram mais agilidade por parte dos vereadores na votação do Projeto de Lei nº 038/2011, de autoria de Olímpio Oliveira (PMDB).
 
O texto prevê o cadastro geral de veículos de tração animal, estabelece limite máximo de carga para transporte e capacitação para carroceiros, proíbe menores de 18 anos conduzindo as carroças e ainda proíbe uso de animais doentes, fêmeas prenhas e uso de chicotes.

Além da apreciação deste documento, os grupos também pediram aos vereadores a criação de um projeto de lei que instaure eleições públicas para a direção do Centro de Zoonoses. A sugestão é de que o mandato seja de dois anos, com objetivo de evitar 'apadrinhamentos' nos cargos.

Em resposta às reinvidicações relativas ao Centro de Zoonoses e ao hospital veterinário, o vereador Olímpio Oliveira orientou as associações a encaminharem os projetos à Prefeitura de Campina Grande, que seria a responsável por criar os projetos, encaminhá-los à Câmara e gerir os recursos, caso as leis sejam aprovadas.

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Aterro sanitário de Puxinanã deve ser lacrado hoje pela Justiça


Prazo dado pela Justiça para a interdição do aterro sanitário da cidade de Puxinanã, no Agreste paraibano, terminou ontem

 



O prazo dado pela Justiça para a interdição do aterro sanitário da cidade de Puxinanã, no Agreste paraibano, terminou ontem. Hoje o local deverá ser lacrado e não será mais permitida a colocação dos resíduos sólidos do município e de Campina Grande, enquanto estiver em vigor a determinação da juíza da cidade de Pocinhos, Adriana Maranhão Silva.

Na semana passada a magistrada decidiu pelo fim do despejo do lixo produzido nas duas cidades no local. Até ontem, porém, o aterro continuava funcionando normalmente.

O fechamento aconteceu depois que a Associação de Proteção Ambiental (Apam) ingressou com uma ação judicial, denunciando a existência de possíveis problemas técnicos no projeto e supostos riscos ao meio ambiente com a construção e o funcionamento do equipamento.

A procuradoria do município de Puxinanã, junto com a Construtora Planícia, administradora do aterro, tinham ingressado com recursos no Tribunal de Justiça da Paraíba. Mas até o fechamento desta edição a medida não havia sido apreciada pelo presidente do Pleno,desembargador Abraham Lincoln da Cunha Ramos.

De acordo com os ambientalistas, o aterro estaria contaminando as águas de um reservatório que abastece Puxinanã, além de não ter tido o funcionamento autorizado pelos órgãos de controle ambiental. “Agora é cumprir a decisão judicial e fechar. Não há outra saída. É cumprir adeterminação e aguardar que os recursos possam ser apreciados”, observou o procurador do município de Puxinanã, advogado Rogério Cabral.

Entre as supostas irregularidades no projeto estariam o fato de Puxinanã ser considerada 'planície costeira' e do aterro só ter sido projetado para receber resíduos sólidos de 40 mil habitantes, pontos
que são rechaçados pela defesa.


 

segunda-feira, 26 de março de 2012

Banhistas encontram golfinho morto na praia do Bessa em João Pessoa

25/03/2012 12h02 - Atualizado em 25/03/2012 12h43

Animal foi enterrado antes da Polícia Ambiental chegar ao local.
Polícia explicou que não dispõe de biológo para fazer estudo.

Do G1 PB
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Golfinho (Foto: Walter Paparazzo/G1)
Banhistas encontraram o golfinho na
Praia do Bessa na manhã deste domingo (25)
(Foto: Walter Paparazzo/G1)
Na manhã deste domingo (25) um golfinho apareceu morto na Praia do Bessa em João Pessoa. O animal foi encontrado por banhistas que acionaram o Batalhão de Polícia Ambiental, porém antes da chegada da guarnição, as pessoas que estavam no local cavaram uma vala e o enterraram.

A equipe do G1 entrou em contato com a Polícia Ambiental, e recebeu a explicação que nestes casos o procedimento adotado seria apenas enterrar o animal. 

Fomos informados ainda, que o batalhão não dispõe de um biólogo que possa realizar um estudo do caso, levantando informações como causa da morte ou motivos que levaram o golfinho a se aproximar tanto da costa.
 
Golfinho Banhistas 2 (Foto: Walter Paparazzo/G1)
Golfinho foi enterrado na praia pelos banhistas (Foto: Walter Paparazzo/G1).
 


Banhistas encontram golfinho morto na praia do Bessa em João Pessoa

domingo, 25 de março de 2012



Na manhã deste domingo (25) um golfinho apareceu morto na praia do Bessa em João Pessoa. O animal foi encontrado por banhistas que acionaram o Batalhão de Polícia Ambiental, porém antes da chegada da guarnição, as pessoas que estavam no local cavaram uma vala e o enterraram.
 
 
A equipe do G1 entrou em contato com a Polícia Ambiental, e recebeu a explicação que nestes casos o procedimento adotado seria apenas enterrar o animal. Fomos informados ainda, que o batalhão não dispõe de um biólogo que possa realizar um estudo do caso, levantando informações como causa da morte ou motivos que levaram o golfinho a se aproximar tanto da costa.

Golfinho foi enterrado na praia pelos banhistas.
 

Esperança para salvar da extinção

Reprodução em cativeiro é esperança para salvar da extinção, Uma equipe técnica acompanha o aumento desta população.


Os macacos se mantêm afastados do contato humano, até mesmo dos cuidadores, nos primeiros meses de vida. O mais jovem macaco prego galego nascido em janeiro ainda não se arrisca diante de visitantes e a mãe costuma levá-lo para dentro dos recintos quando percebe a aproximação de estranhos.

Além dos macacos pregos galegos, jacarés das espécies de papo amarelo, jaguatirica e aves, a exemplo do Pinta Silga, estão ameaçados. Na Bica eles encontraram parceiros e têm possibilidades de reprodução.

Uma equipe técnica acompanha o aumento desta população. “No caso dos répteis, os ovos são retirados para uma chocadeira.

Em outros casos, como na jaguatirica, as fêmeas são separadas do macho e vice-versa, quando está próximo de ter o filhote”, contou Parra.

A reprodução em cativeiro é esperança para salvar da extinção.

“Todo animal tem sua importância no ecossistema. Essa reprodução possibilita a manutenção das espécies, que são recriadas fora do ambiente natural e depois podem ser reinseridas, contribuindo para a manutenção da cadeia alimentar”, explicou a bióloga Elze Lins.

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Reserva guarda espécies raras

Reserva particular de mais de 200 hectares, preserva espécies raras de árvores e pássaros.

 
 
Leonardo Silva
Área compõe a maior reserva particular da região
Quando se fala em desmatamento no Brasil, automaticamente a imagem da floresta amazônica sendo devastada vem à mente. A imagem da Caatinga passa despercebida, pois é difícil imaginar a vida florescer através do verde e dos animais selvagens, em um cenário que em alguns períodos do ano é cinza.

A devastação da área que ocupa praticamente todo o território paraibano vem sendo contínua, com uma média de mais de 40 mil hectares por ano, segundo o Instituto Brasileiro de Meio Ambiente (Ibama). Por isso, em meio a essa triste realidade, a persistência e a conscientização ambiental de um proprietário rural acaba se destacando no Estado.

O empresário Ivandro Cunha Lima, 80 anos, proprietário da Fazenda Caiçara, que fica a 5 quilômetros da cidade de Campina Grande, preserva há 40 anos mais de 200 hectares, que compõem a maior reserva particular da região. “Eu nasci no campo e a lembrança da natureza na minha infância e na adolescência é algo que carrego comigo. Por isso, faço questão de preservar a mata branca, que em muitos locais do Estado já não existe”, disse.

Ele conta que não permite a caça e que só existe derrubada de árvores quando isso é realmente necessário.
O ambientalista Roberto Almeida, coordenador da Superintendência do Meio Ambiente em Campina Grande e diretor da Associação de Proteção Ambiental (Apam), diz que a área possui uma riqueza imensurável e preserva espécies raras da Caatinga. “Muitas das árvores existentes na reserva, que fica em uma região de transição entre o Cariri e o Agreste, dentro de pouco tempo não serão mais conhecidas, pois estão em processo de extinção.

Lá, essas são preservadas para o futuro”, afirma.

Entre as árvores que existem no local estão barrigudas, cedros, ipês, aroeiras, cactos de todos os tipos, pereiros, caibreiras, angicos, juazeiros baraúnas e umbuzeiros.

“Devido à proximidade com a zona urbana, a diversidade de animais é menor, mas ainda é possível encontrar uma grande variedade de pássaros, como a cajaca de couro, o concriz e o galo de campina. Também não faltam bichos como tatu, camaleão, preá e cobra”, detalhou Ivandro Cunha Lima.

A diversidade preservada da Fazenda Caiçara vem sendo aproveitada como laboratório na realização de pesquisas envolvendo a Caatinga.

O ambientalista Roberto Almeida diz que o local é um dos poucos onde é possível vivenciar o bioma plenamente preservado.




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Caatinga está ameaçada na PB

Maior parte da caatinga (70%) é devastada de forma doméstica, com a utilização da lenha como combustível e para a confecção de cercas.

 
 
A Caatinga ocupa uma área que corresponde a 10% do Brasil e abriga espécies de plantas e animais que não existem em nenhum outro lugar da Terra. Mesmo assim, mais da metade de sua área já foi devastada, segundo informações do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente (Ibama).

O pesquisador Leonardo Tinoco, coordenador do Observatório Nacional do Semiárido, conta que a maior parte desse bioma (70%) é devastada de forma doméstica, com a utilização da lenha como combustível e para a confecção de cercas.

Outro problema grave é a devastação causada pela indústria, com destaque para as fábricas de tijolos e telhas e a atividade mineradora. Ele diz que o bioma, que é o único exclusivamente brasileiro, tem tanta importância para a sustentabilidade do meio ambiente nacional quanto a Amazônia. “Não podemos tratar a Caatinga de forma diferente. No Semiárido, onde ela está totalmente presente, vivem 25 milhões de pessoas. É a Caatinga que mantém a fertilidade do solo na região”, afirma Leonardo Tinoco. Só na Paraíba, segundo o monitoramento do Ministério do Meio Ambiente, foram  desmatados 1.013 km² de Caatinga no período de 2002 a 2008. “A situação é cada vez mais preocupante, o que deverá ficar evidente na nova poligonal da desertificação que está sendo preparada”, completa o pesquisador. O Ibama deu início a um trabalho de monitoramento por satélite, para tentar frear o desmatamento e punir quem derrubar a vegetação.


 

domingo, 25 de março de 2012

Animais podem ser vistos na Bica


Parque e Zoo são administrados pela prefeitura da capital e podem ser visitado pela população de terça-feira a domingo. 


Apesar de facilitar a reprodução de animais, a Bica é um espaço voltado para o lazer e o contato com a natureza. O espaço atrai milhares de visitantes anualmente. Só no dia 12 de outubro, as estatísticas revelam que a média de visitantes é superior a 22 mil pessoas. Administrado pela Prefeitura de João Pessoa, ele está aberto a visitação diariamente de terça-feira a domingo, das 7h30 até as 17h, sendo que a entrada de visitantes é permitida até as 16h.

Ano passado, o zoo passou por reformas que permitiram a reconfiguração do parque. Ele ganhou instalações para 12 espécies de aves de rapina - espaço Falconiforme – além de dois novos espaços: o Caminho dos Pássaros - área para aves de pequeno porte, onde os visitantes podem entrar e ficar lado a lado dos animais - e a Casa dos Répteis, que abriga serpentes e lagartos.

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Projeto especial para jacarés


Filhotes de Jacaré de óculos, já nasceram no Parque Arruda Câmara, sem a interferência da equipe de biólogos do local. 

Rizemberg Felipe
Ciclo reprodutivo que anteriormente exigia a participação dos biólogos aconteceu praticamente independente

Também conhecida como jacaré de óculos por causa de uma crosta ossificada na frente dos olhos, o jacaré de papo amarelo ganhou uma nova geração a partir do projeto de reprodução em cativeiro existente na Bica. Em junho do ano passado, 27 filhotes no local surpreenderam a equipe de funcionários do parque.

Diferentemente de filhotes nascidos no parque, os jovens habitantes dispensaram a ajuda de funcionários, e o ciclo reprodutivo que anteriormente exigia a participação dos biólogos aconteceu praticamente independente.

“A fêmea cavou um buraco bem profundo e lá depositou os ovos.

Para proteger ainda mais seus filhotes, ela depositou bastante matéria orgânica sobre o local, como folhas e pedaços de plantas. A reprodução não teve nenhuma complicação e quase 100% dos ovos resultaram em filhotes”, explicou a bióloga Elze Lins.

Ela conta que o jacaré de papo amarelo recentemente saiu da relação dos animais em risco de extinção, mas por não existir mais em seu ambiente natural, ainda é uma espécie vulnerável.

“O jacaré de papo amarelo não existe mais na natureza por isso ele ainda está ameaçado”, disse Lins, acrescentando que atualmente a espécie é encontrada em parques zoológicos. A reprodução em cativeiro dos jacarés é desenvolvida pela Bica há pelo menos 15 anos. Poucos zoológicos do Brasil trabalham com esse tipo de ação.

Segundo o diretor do zoo, Edilson Parra, quando os animais nascem no parque eles permanecem sob os cuidados da mãe, mas caso esteja como excedente no plantel, os técnicos entram em contato com outras instituições ou o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) para permutar ou fazer transferência. “Algumas espécies, como a jaguatirica, existe a possibilidade de soltura desse animal no seu habitat”, disse.
 

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Espécies nascem em cativeiro no 'Arruda Câmara'

Um macaco-prego galego, três macacos-pregos, duas jaguatiricas, 27 jacarés tinga e 31 jiboias nasceram no parque, no ano passado.

 


 
Na Paraíba existem espécies que já são reproduzidas em cativeiro. Tradicional ponto de encontro da cidade, o Parque Zoobotânico Arruda Câmara, a Bica, no bairro do Róger, em João Pessoa, também é espaço para reprodução de animais e esperança para salvá-los do risco de extinção. Para se ter uma ideia, apenas no ano passado, um macaco-prego galego, três macacos-pregos, duas jaguatiricas, 27 jacarés tinga e 31 jiboias nasceram no parque.

Com uma área de 26,9 hectares, o Parque Zoobotânico conta com mais de 600 animais de 95 espécies diferentes. Destes, cerca de 20 espécies vivem com companheiros.

Além disso, as várias espécies de aves que moram em recintos também podem acasalar e se reproduzir. Uma das restrições existentes, no entanto, está relacionada ao leão que, embora possua companheiras, é impossibilitado de gerar filhotes. É que o animal foi submetido a uma cirurgia de vasectomia.

Conforme contou à reportagem do JORNAL DA PARAÍBA, o diretor do Parque Zoobotânico, Edilson Parra, a reprodução acontece naturalmente. “Dependendo da espécie, deve-se ter um acompanhamento mais rigoroso quanto ao nascimento do filhote. Entre os felinos, por exemplo, geralmente o macho tem algumas vezes o hábito de matar o filhote ao observar seu nascimento”, explicou o diretor Edilson Parra.
Entre os animais em risco de extinção, o destaque é o macaco-prego galego da espécie Cebus Flavius, que há muito acreditava-se estar extinta. Em todo o mundo existem apenas oito grupos da espécie e cerca de 150 animais espalhados na natureza, zoológicos e centros de triagem. O Parque Zoobotâncio Arruda Câmara atualmente conta com quatro da espécie. Do total, dois são machos, sendo um adulto dominante e outro jovem; uma fêmea e um filhote que ainda não teve o sexo definido.

A Bica, como é conhecido o parque, já foi palco de dois nascimentos dos macacos-pregos galegos. Mas os demais representantes da espécie vieram do Centro de Triagem de Animais Selvagens (Cetas/Ibama).

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sábado, 24 de março de 2012

Megaempresário Roberto Santiago inicia construção do Mangabeira Shopping


Da Redação
 
NO FIM DE SEMANA: Megaempresário Roberto Santiago inicia construção do Mangabeira Shopping
Na tentativa de acelerar a construção de mais um empreendimento em João Pessoa, o megaempresário Roberto Santiago, deu início neste sábado (24), na obra de construção do Mangabeira Shopping, no maior bairro da cidade de João Pessoa. Fruto de uma permuta polêmica que até hoje se encontra embargado no Tribunal de Contas do Estado da Paraíba, o megaempreendimento começou a ser construído no mesmo espaço que funciona atualmente a Acadepol (Academia de Polícia da Paraíba).



Mangabeira Shopping

Hoje o colunista Clilson Júnior fotografou operários trabalhando na obra onde funcionará o futuro shopping center de Mangabeira.