Direitos e defesa dos animais foi tema de debate na Câmara Municipal de Campina Grande, nesta terça-feira (27).
Givaldo Cavalcanti
A situação dos animais que vivem nas ruas foi debatida na manhã de ontem
na Câmara de Vereadores de Campina Grande. Os vereadores receberam os
membros do Fórum Municipal de Proteção e Defesa dos Animais, os
diretores da Adota Campina, além da Associação dos Amigos dos Animais
Abandonados (A4), que cobraram celeridade na votação de projetos que
podem melhorar as condições de vida dos bichos, mas que estão
estacionados há meses.
Segundo o diretor executivo do Fórum Municipal, Rodrigo Freire Costa,
o compromisso dos vereadores foi colocar na pauta de votação na sessão
de hoje um projeto que vai realizar um registro geral dos animais e de
veículos de tração animal, além de estimular a profissionalização dos
carroceiros para que esse tipo de trabalho possa deixar de ser executado
nos próximos anos.
“Em 2005, nós fizemos um levantamento e havia cerca de 400
carroceiros. Hoje, esse número chega a 700. Então, nós estamos cobrando
para que esses carroceiros sejam inseridos no mercado de trabalho para
que possamos acabar com o chicote em Campina Grande”, disse o diretor.
Os membros das Organizações Não Governamentais (ONGs) também tiveram
uma resposta positiva acerca da criação de um hospital municipal
veterinário que servirá para dar um suporte aos animais errantes. “Esse
empreendimento iria ajudar muito na solução dos problemas com os bichos
que vivem nas ruas, já que o Centro de Zoonoses não tem oferecido o
melhor tipo de tratamento. Tem se tornado cada vez mais comum os animais
serem maltratados lá. O local até parece mais um depósito animal do que
um local para abrigo e tratamento”, acrescentou Rodrigo.
Já Fernando Grosso, diretor do Centro, garantiu que o que tem sido
possível fazer para diminuir o número de animais nas ruas, e dar
condições para que eles possam esperar serem adotados, a instituição tem
feito. Atualmente com cerca de 150 bichos, sendo 30 equinos e 120
divididos entre cães e gatos, segundo Fernando, o local de tratamento
dos animais errantes tem cumprido com sua função.
“Nós realizamos uma reforma recentemente, como também conseguimos
medicamentos próprios para o tratamento dos animais, e só em fevereiro
nós tivemos 29 bichos adotados. O que os membros das ONGs precisam
entender, é que a castração, por exemplo, só pode ser feita nos animais
que recolhemos na rua e não no de qualquer pessoa que venha até aqui”,
disse.
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