27/03/2012 20h44
- Atualizado em
27/03/2012 20h44
Juíza de Puxinanã determinou fechamendo às 16h desta terça (27).
Às 18h, desembargador do TJ-PB determinou a reabertura do aterro.
Às 18h, desembargador do TJ-PB determinou a reabertura do aterro.
O aterro sanitário de Puxinanã, cidade do Agreste paraibano, ficou
fechado durante duas horas nesta terça-feira (27). Oficiais de justiça
chegaram a cumprir uma determinação da juíza Adriana Maranhão Silva, da
comarca de Pocinhos, mas, duas horas depois, o Tribunal de Justiça da
Paraíba (TJ-PB), através do desembargador José Ricardo Porto, determinou
a reabertura do local.
A juíza de Pixinanã havia determinado que o fechamento ocorresse até a
segunda-feira (26), mas o aterro só foi lacrado às 16h desta terça. A
decisão do desembargador José Ricardo Porto teve por base um agravo
apresentado pela construtora responsável pela gestão do empreendimento e
o local foi reaberto às 18h. O TJ-PB também deverá apreciar nos
próximos dias um pedido de suspensão de segurança apresentado pela
prefeitura de Puxinanã.
“Com essa decissão a gente acredita que fica assegurada a justiça, porque o município continuará tendo onde colocar os seus resíduos sólidos e seguindo as diretrizes da legislação ambiental”, observou um dos procuradores de Puxinanã, Rogério Cabral.
“Com essa decissão a gente acredita que fica assegurada a justiça, porque o município continuará tendo onde colocar os seus resíduos sólidos e seguindo as diretrizes da legislação ambiental”, observou um dos procuradores de Puxinanã, Rogério Cabral.
A decisão da juíza foi dada em uma ação judicial movida pela Associação
de Proteção Ambiental (APAM). No despacho, ela argumenta que o aterro
pode provocar riscos ambientais e o seu projeto de construção teria
falhas técnicas. Além de receber o lixo de Puxinanã, o aterro fechado
também recebe o lixo de Campina Grande e de outros municípios da região
da Borborema.
O G1 procurou os responsáveis pela Construtora Planície para que ela falasse sobre a decisão da Justiça. Uma funcionária disse que nenhum diretor apto a comentar o assunto se encontrava na empresa e que não tinha como localizar o administrador do aterro.
O G1 procurou os responsáveis pela Construtora Planície para que ela falasse sobre a decisão da Justiça. Uma funcionária disse que nenhum diretor apto a comentar o assunto se encontrava na empresa e que não tinha como localizar o administrador do aterro.
Com o fechamento do aterro, o prefeito de Puxinanã, Aberlado Coutinho,
havia afirmado que o lixo produzido na cidade seria levado ao antigo
lixão, localizado também na cidade. O secretário de Serviços Urbanos e
Meio Ambiente de Campina Grande, Fábio Almeida, afirmou que dois locais
teriam sido escolhidos como alternativas para a despensa de lixo.
Fonte
Nenhum comentário:
Postar um comentário