Em Campina
Grande prédios históricos e com fachadas em estilo art-déco, inglês,
neoclássico, estão sendo destruídos ou cobertos por placas.
Quem passa todos os
dias pelo Centro de Campina Grande, muitas vezes não presta atenção na
arquitetura da cidade e não imagina que parte do lugar é considerado um
patrimônio histórico da Paraíba. O Centro Histórico, que compreende um
"cinturão" englobando ruas e praças centrais, contendo edificações em
estilo art-déco, inglês, neoclássico, além de vários monumentos, foi
tombado em 2004 pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do
Estado da Paraíba (Iphaep). Mas esse cenário vem mudando e dando lugar a
construções mais modernas.
Um dos exemplos de destruição é a antiga casa de Dr. Severino Bezerra de Carvalho, localizada na rua Duque de Caxias, no bairro da Prata. Segundo o historiador Josemir Camilo, a casa, que faz parte do acervo cultural da cidade, está prestes a ser demolida para dar lugar a uma nova construção.
“A casa faz parte da história da cidade, assim como outras dezenas construídas em décadas anteriores e que estão sendo demolidas”, contou Josemir Camilo.
No Centro da cidade, onde está localizado o “cinturão” do patrimônio histórico, placas cobrem as fachadas em estilo art-déco, a exemplo do que acontece na rua Monsenhor Sales, mais conhecida como Beco 31. Grandes construções que serviram como pontos de cultura há alguns anos estão degradados pela ação do tempo, como é o caso do antigo Cine Capitólio e antigo Cine São José.
“Outro caso de destruição do patrimônio foi a da chaminé da Caranguejo, que simbolizava o início da industrialização da cidade”, informou o historiador.
Outros tombamentos ainda persistem às ações do homem e são motivo de orgulho da cidade, como o Museu Histórico e a Catedral de Nossa Senhora da Conceição, na avenida Floriano Peixoto; ou o Colégio Imaculada Conceição, conhecido como “Damas”, também no Centro da cidade. (Colaborou Isabela Alencar)
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