terça-feira, 21 de agosto de 2012

Sala de monitoramento de enchentes e secas é inaugurada na Paraíba

20/08/2012 17h48 - Atualizado em 20/08/2012 17h48

Objetivo é instalar uma sala em cada estado até o fim do ano.
Com ela, ações de prevenção podem ser desenvolvidas antecipadamente.


Do G1 PB

Foi inaugurado nesta segunda-feira (20), a Sala de Situação do estado da Paraíba para monitoramento do nível dos rios, reservatórios e volume de chuvas, que vai permitir cruzar informações e avaliar, com antecedência, as regiões onde podem ocorrer secas ou enchentes. A ação aconteceu em parceria da Agência Nacional de Águas (ANA) com o Governo Estadual da Paraíba. Os estados de Goiás, Alagoas, Pernambuco, Roraima e Sergipe já estão equipados com esses centros de monitoramento. O objetivo é que até o fim do ano todos os estados mais o Distrito Federal possuam Salas de Situação.
A Sala de Situação da Paraíba vai funcionar na Agência Executiva de Gestão das Águas do Estado da Paraíba (Aesa), no campus da Universidade Federal de Campina Grande. As Salas recebem dados via satélite, enviados por plataformas de coleta de dados (PCDs) instaladas nos rios. A Rede Hidrometeorológica Nacional da Agência possui mais de 4,5 mil estações de monitoramento, de diferentes tipos, em todo o país.

Por meio de sua Sala de Situação, em Brasília, a ANA acompanha as tendências hidrológicas dos principais rios e reservatórios nacionais e desenvolve ações de prevenção que permitem identificar possíveis eventos críticos e adotar antecipadamente medidas para mitigar seus impactos.

Monitoramento e Alerta
A parceria da ANA com os governos estaduais para este projeto, integra o Plano Nacional de Gestão de Riscos e Resposta a Desastres Naturais, lançado pela presidente Dilma Rousseff, no dia 8 de agosto. O Plano prevê investimentos de R$ 15,4 bilhões em ações articuladas de prevenção e redução do tempo de resposta a ocorrências. As Salas de Situação fazem parte do eixo de Monitoramento e Alerta.

A montagem das Salas de Situação nos estados contam ainda com o apoio do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), vinculado ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), além da Secretaria Nacional de Defesa Civil, do Ministério da Integração Nacional, do Serviço Geológico do Brasil (CPRM), do Ministério de Minas e Energia (MME) e dos órgãos gestores estaduais de recursos hídricos.

Fonte

 

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