Alunos desmontam, separam, testam, remontam e fazem funcionar aparelhos que antes estavam fadados ao lixo.
Se para combater o
crescimento do lixo eletrônico é preciso dar o primeiro passo, um
projeto voltado para o reaproveitamento de equipamentos e reciclagem dos
componentes descartáveis já começa a apresentar os primeiros
resultados. Desde o mês de outubro do ano passado, Virgínia de França
Campos, professora da Escola Técnica Redentorista (Eter), criou o
Eterecicla, que já mandou cinco toneladas de lixo para serem reciclados
em uma empresa na cidade de Bayeux.
Recebendo doações de equipamentos que vão desde aparelhos celulares,
vídeo games, computadores, impressoras, fax, entre outros objetos, um
grupo de 22 alunos dos cursos de Eletrônica, Informática e
Telecomunicações, desmontam, separam, testam, remontam e fazem funcionar
aparelhos que antes estavam fadados ao lixo. “Aqui, os alunos além de
aprenderem partes práticas de seu curso, ainda desenvolvem ações
preocupadas com o meio ambiente, já que se esse trabalho não estivesse
sendo feito, tudo isso estaria provavelmente no lixo”, destacou a
professora.
Essa preocupação com a natureza ainda rende um ganho material para a
escola. Com o objetivo de ampliar a rede de computadores da biblioteca, a
cada três doações de computadores, um é remontado e destinado a atender
às necessidades dos estudantes. “Estamos ampliando nossas instalações
para servir melhor os estudantes, como também atendemos alguns alunos
que não têm condições de comprar um computador e emprestamos o
equipamento”, acrescentou Virgínia.
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