Secretário de Ciência e Tecnologia de CG anunciou a construção de um parque industrial, no terreno do antigo lixão da cidade.
Givaldo Cavalcanti
No local onde já abrigou durante anos dezenas de famílias de Campina Grande, que retiravam seu sustento do lixo, será erguido um empreendimento que poderá gerar cerca de dois mil empregos. Pelo menos é essa a projeção para a construção de um parque industrial numa área de 30 hectares onde funcionou o antigo lixão, desativado no último mês de janeiro. Ao todo poderão ser instaladas oito empresas e duas centrais de distribuição de produtos que ajudará o município a elevar sua economia e a oferta de serviços.
O anúncio é de Emir Candeia, secretário de Ciência e Tecnologia de
Campina Grande, que além desses empreendimentos no terreno que fica na
Alça Sudoeste, ainda destacou que o Distrito Industrial deverá receber
uma fábrica de alimentos ainda este ano.
“Nossa perspectiva é que até o final do ano nós já possamos estar bem
adiantados em relação à construção para que essas empresas possam se
instalar e empregar muitas pessoas não só de Campina, mas de outras
cidades da região”, disse.
No antigo lixão, Emir destacou que 20 dos 30 hectares já passaram por
um estudo de solo e foram liberados para que as fábricas possam ser
instaladas sem consequências. No local estão confirmadas as empresas,
Martinazzo, especializada na fabricação de talheres; Dompel, que fabrica
equipamentos para salão de beleza; Anodilar, que constrói máquinas para
a confecção de embalagens de marmitas; Bartira, que produz móveis, além
de uma central de distribuição de vinhos e suco de uva, Nova Aliança.
Já a fábrica de chocolates Do Parke, que tem sua matriz em Gramado (RS)
será construída no Distrito Industrial.
“São empresas importantes em seus segmentos e que encontraram em
Campina Grande condições de se instalar e aumentar o seu mercado.
Proporcionamos todas as condições fiscais para elas, além de ceder o
terreno para que sejam erguidos os empreendimentos. Ainda temos outros
contatos para serem feitos nas próximas semanas e acreditamos que em
breve poderemos confirmar mais algumas empresas que virão ser instaladas
na cidade”, disse o secretário.
Dentre esses empreendimentos que estão confirmados no novo parque
industrial, deverão ser gerados mais de mil empregos diretos, fora a
movimentação no setor da construção civil que deve empregar muitos
trabalhadores. Mas, a projeção da secretaria é superar a marca de mais
de mil carteiras assinadas com a vinda da empresa Tramontina,
especialista em talheres; Cerbal, empresa de cerâmica oriunda do Ceará;
Sugar, responsável pela construção de equipamentos de exaustão, além do
centro de distribuição da Rede Nordeste, responsável pela logística de
mais de cem lojas de eletrodomésticos.
“Dessas empresas, a única que falta confirmar a vinda é a Tramontina.
As demais estão confirmadas. Oferecemos as mesmas condições que Recife
propôs, contudo levamos uma vantagem no que diz respeito ao planejamento
de deslocamento que a empresa necessita. Na próxima semana iremos nos
reunir com o proprietário e devemos confirmar em breve a vinda desse
grande empreendimento”, disse Emir, que ressaltou que com a operação de
todas essas empresas, cerca de 1.600 caminhões de carga devem acrescer
na circulação nas estradas paraibanas.
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