20/08/12 - 08:54
Área de 100 hectares é delimitada pelas antigas fazendas Itararé e Ligeiro
Parque Ecológico deve ser construído numa área de 100 hectares (Crédito: Assessoria) |
A audiência aconteceu na última sexta-feira, 17, com as presença do presidente do Conselho Diretor da Furne, José Ataíde da Silva, de representantes da Sudema e de organizações ambientais não-governamentais ao local para dar informações técnicas sobre o que será o Parque Ecológico, que levará o nome do ex-deputado Aluísio Campos. A condução foi realizada pelo promotor de Justiça do Meio Ambiente, José Eulâmpio Duarte.
O presidente da Furne explicou que a área já arborizada receberá um amplo reforço de mudas de plantas nativas, passará por uma completa catalogalização de identificação das espécies e será toda cercada com postes de alvenaria com arames adequados à segurança patrimonial do espaço.
Para efeitos comparativos em termos de área, o Parque Ecológico Aluísio Campos será dez vezes maior do que o atraente Parque Arruda Câmara, mais conhecido como a “Bica”, localizado em João Pessoa, que anualmente atrai milhares de visitantes, tanto nativos como de outras regiões brasileiras.
De acordo com o testamento deixado pelo ex-deputado Aluísio Campos, o espaço destinado à implantação de Parque Ecológico de Campina Grande se limitava a 18,5 hectares, enquanto a gleba doada por ele à Furne chega aos 200 hectares. De forma consensual, os membros do Conselho resolveram destinar mais 81,5 hectares ao projeto ambiental. Documentos para regularizar essa decisão já estão sendo providenciados.
A partir daí, vai começar a parte operacional para a formatação do santuário ecológico de Campina Grande, inclusive, com a formalização de parcerias com órgãos ambientais estaduais e federais que possam se transformar na aquisição de recursos para a execução do empreendimento.
Além da Furne e da Promotoria do Meio Ambiente, já estão envolvidos nos projeto a Superintendência de Desenvolvimento do Meio Ambiente (Sudema), a Associação Paraibana dos Amigos de Natureza (APAN), com o apoio logístico do professor doutor ambiental Talden Farias.
Da Redação com assessoria
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