Postado por Walter Santos 27/08/2012, às 12:53 h
Willis Leal: conhecedor de todo processo |
Na Paraiba, não há um só assunto tratando de questões do Turismo e da
Cultura que não tenha a participação do veterano intelectual Willis Leal
tratando dessas questões com conhecimento de causa. O preâmbulo serve
apenas para informar que ele, mais uma vez, participa do debate agora
tratando do Polo Cabo Branco, ex Costa do Sol, desde a fase do
ex-governador Tarcisio Burity.
Os comentários dele vieram a
propósito de abordagem que fizemos sobre a importância inadiável de que o
Governo junto ao Trade trate de implementar novas etapas de negociações
para, enfim, fazer valer o importante complexo turístico.
Eis o que aborda Willis Leal:
1) o Sanir Elali é proprietário de um grande terreno no projeto; e foi o primeiro que encostou material no local para iniciar a construção do que seria o Piramide de João Pessoa, e como não foi possivel, o fez em Natal.
2) os lotes não foram dados, como se propala ( você, não, a bem da verdade) , mas todos vendidos, a partir de edital divulgado em jornais do Rio e São Paulo, Recife e locais e dado ciência a ABIH nacional.Todas
as empresas que apresentaram proposta de compras e que tiveram aprovação do da Comissão de licitação e do Tribunal de Contas do Estado, fizeram as compras, devididas em tres grandes blocos; hoteis, grandes equipamentos de apoio e multiresidencial.
3) de fato, o projeto original foi do governo Milton Cabral. não operacionalizado, isto é, não se procedeu à venda dos lotes, porque houve decisão da Justiça não permitindo o negócio. Os construtores locais, à frente Tadeu Pinto e Cicero Lucena, este ultimo então presidente do Sindicatoda categoria, impetraram mandado de segurança que foi deferido pelo desembargador Norat, tudo já com o conhnecimento e apoio do governador eleito Tarcisio Burity.Pelo projeto, a excepcional area seria entregue a um grupo de São Paulo (por um preço irrisório) e este venderia os lotes aos empresarios que se interessesem em investir ali.
4) Quando Burity assume, envia um grupo para conhecer os projetos do Mexico e então, sob o comando de Ivan e de Luciano Agra se elabora o novo projeto, cujo lançamento nacional foi feito em Natal, durante um congresso da ABAV,num dos hoteis do Samir.
5) ao sair do governo, Burity deixou dinheiro na Pbtur e Suplan para serem feitos os pagamentos das empresas que elaboravam os projetos para resolver as pendencias existentes, principalmete as relativas ao RIMA. Ao assumir o novo governador, esses recursos foram carimbados para a construção de um hotel em Campina Grande e o projeto abandonado, pois como se sabe, até mesmo a posteação foi arrancada.
6) Cerca de 20 empresas da Bahia, São Paulo, Natal e Recife, além das paraibanos, compraram todos os lotes ofertados.
7) Os empresários não têm a menor responsabilidade pelo travamento permanente do projeto. A responsabilidade é toda do governo, que, por motivos diversos, inclusive politicos, não encontra solução para o problema.
8) De fato, os empresários tinham 3 anos para edificar os hoteis, mas jamais puderam inicia-las já que nem mesmo na prefeitura o projeto está aprovado.
9) Quando Burity deixa o governo, 4
projetos já estavam aprovados na Sudene, sendo que tres já tinham com
certa a participação de rede de bandeira nacional/internacional.
Fonte
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