sexta-feira, 3 de agosto de 2012

Ministério Público pede a interdição de açude no Brejo

De acordo com análises da Sudema, reservatório estaria com as águas contaminadas; no local há uma área de cultivo de hortifrutigranjeiros.

O Ministério Público da Paraíba (MPPB), por intermédio da promotoria de Defesa do Consumidor de Campina Grande, impetrou uma ação civil pública na Justiça para obrigar o município de Lagoa Seca, no Brejo do Estado, a interditar a área de cultivo de hortifrutigranjeiros ao redor do açude “Luiz Leal”. A água do reservatório, conforme laudos da Superintendência da Administração do Meio Ambiente (Sudema), estaria contaminada. A área de plantio dos produtos é de aproximadamente 70 hectares.

As frutas e verduras produzidas em Lagoa Seca são comercializadas na central de abastecimento da Empasa de Campina Grande, o que reforça a tese segundo a qual as populações dessas duas cidades estão consumindo alimentos contaminados, como defendem os promotores Bertrand de Araújo Asfora e Clístenes Bezerra de Holanda, autores da ação.

A contaminação do açude, ainda de acordo com os laudos do órgão de fiscalização ambiental, é proveniente do escoamento de todos os resíduos sólidos e líquidos produzidos na zona urbana de Lagoa Seca.

O procurador-geral de Lagoa Seca, Hermano Brandão Rocha, informou que o poder público municipal ainda não foi notificado da ação do MP.


 

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