De acordo com
análises da Sudema, reservatório estaria com as águas contaminadas; no
local há uma área de cultivo de hortifrutigranjeiros.
O Ministério Público
da Paraíba (MPPB), por intermédio da promotoria de Defesa do Consumidor
de Campina Grande, impetrou uma ação civil pública na Justiça para
obrigar o município de Lagoa Seca, no Brejo do Estado, a interditar a
área de cultivo de hortifrutigranjeiros ao redor do açude “Luiz Leal”. A
água do reservatório, conforme laudos da Superintendência da
Administração do Meio Ambiente (Sudema), estaria contaminada. A área de
plantio dos produtos é de aproximadamente 70 hectares.
As frutas e verduras produzidas em Lagoa Seca são comercializadas na
central de abastecimento da Empasa de Campina Grande, o que reforça a
tese segundo a qual as populações dessas duas cidades estão consumindo
alimentos contaminados, como defendem os promotores Bertrand de Araújo
Asfora e Clístenes Bezerra de Holanda, autores da ação.
A contaminação do açude, ainda de acordo com os laudos do órgão de
fiscalização ambiental, é proveniente do escoamento de todos os resíduos
sólidos e líquidos produzidos na zona urbana de Lagoa Seca.
O procurador-geral de Lagoa Seca, Hermano Brandão Rocha, informou que
o poder público municipal ainda não foi notificado da ação do MP.
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