O diretor acrescenta que a drenagem retira o chorume do terreno e o joga na rede coletora da Cagepa.
Segundo o atual
diretor de Operações da Emlur, Francisco Rangel, que foi admitido na
empresa dois anos após a desativação do lixão, atualmente, a drenagem do
chorume só acontece em três das cinco células existentes. “Nas células 1
e 2, quase não apresentam mais o chorume. Já a terceira, ainda produz a
substância em grande quantidade”, detalha.
O diretor acrescenta que a drenagem retira o chorume do terreno e o
joga na rede coletora da Companhia de Abastecimento de Água e Esgotos da
Paraíba (Cagepa). O material passa por tratamento e é despejado em
rios, como ocorre com o esgoto coletado da cidade.
A drenagem do chorume nas duas outras células restantes só ocorrerá
após a conclusão dos trabalhos nas três primeiras células. No entanto, a
meta da Emlur é concluir o processo de drenagem em toda a extensão do
terreno até o final de 2013.
No entanto, mesmo com a finalização da extração do chorume, o
florestamento da área ainda é algo indefinido. O diretor explica que a
área recebeu lixo por mais de cinco décadas e ficou muito deteriorada.
Por isso, ainda vai levar um tempo para a natureza se recompor.
“O solo está muito degradado, cheio de resíduo sólido inorgânico e
que leva anos para se decompor, como os plásticos. Há sacos por toda
parte. Basta fazer um buraco, que isso já aparece. Esse problema
interfere no trabalho de florestamento e é preciso esperar um pouco mais
para a natureza se recompor”, observou.
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