quinta-feira, 12 de julho de 2012

Chorume só é drenado em três das cinco células

O diretor acrescenta que a drenagem retira o chorume do terreno e o joga na rede coletora da Cagepa. 

 

Segundo o atual diretor de Operações da Emlur, Francisco Rangel, que foi admitido na empresa dois anos após a desativação do lixão, atualmente, a drenagem do chorume só acontece em três das cinco células existentes. “Nas células 1 e 2, quase não apresentam mais o chorume. Já a terceira, ainda produz a substância em grande quantidade”, detalha.

O diretor acrescenta que a drenagem retira o chorume do terreno e o joga na rede coletora da Companhia de Abastecimento de Água e Esgotos da Paraíba (Cagepa). O material passa por tratamento e é despejado em rios, como ocorre com o esgoto coletado da cidade.

A drenagem do chorume nas duas outras células restantes só ocorrerá após a conclusão dos trabalhos nas três primeiras células. No entanto, a meta da Emlur é concluir o processo de drenagem em toda a extensão do terreno até o final de 2013.

No entanto, mesmo com a finalização da extração do chorume, o florestamento da área ainda é algo indefinido. O diretor explica que a área recebeu lixo por mais de cinco décadas e ficou muito deteriorada. Por isso, ainda vai levar um tempo para a natureza se recompor.

“O solo está muito degradado, cheio de resíduo sólido inorgânico e que leva anos para se decompor, como os plásticos. Há sacos por toda parte. Basta fazer um buraco, que isso já aparece. Esse problema interfere no trabalho de florestamento e é preciso esperar um pouco mais para a natureza se recompor”, observou.



Nenhum comentário:

Postar um comentário