Engenheiro da Emlur disse que as pessoas que viviam no antigo lixão foram retiradas.
“A prefeitura construiu unidades habitacionais e as entregou aos
moradores do antigo lixão. Nenhuma família ficou no local. Todas foram
contempladas com as moradias”, declarou.
Segundo Rubens, além da Emlur, o projeto de criação do parque foi
elaborado por técnicos das Secretarias municipais de Desenvolvimento
Urbano (Sedurb), Meio Ambiente (Semam), Planejamento (Seplan) e
pesquisadores universitários. Cada órgão cuidou de uma parte do
problema.
O lixo coletado pelos caminhões da prefeitura das ruas da cidade
passou a ser levado para um aterro sanitário, construído às margens da
BR-101, próximo ao rio Gramame, na divisa da Paraíba com Pernambuco. Lá,
a prefeitura montou um maquinário, que incluía esteiras, para facilitar
os trabalhos de coleta de resíduos sólidos.
Já no antigo lixão foram desenvolvidas atividades de educação
ambiental e uma capacitação com as famílias que moravam na área. Elas
foram treinadas para trabalhar numa cooperativa de reciclagem, que
funciona até os dias de hoje, no aterro sanitário.
Rubens lembra que a intenção da prefeitura era começar o
reflorestamento da área imediatamente, após a desativação do lixão. Na
época, o governo chegou até a implantar mudas e árvores adultas no
local. No entanto, muitas não vingaram.
Paralelo ao trabalho de reflorestamento, o governo iniciou o
tratamento do solo. Castigado por mais de 50 anos de acúmulo do lixo, o
terreno estava cercado pelo chorume, um líquido contaminado que é
produzido a partir da decomposição dos resíduos sólidos.
A prefeitura dividiu o terreno em cinco partes, que receberam o nome
de células. Em todas, o lixo foi coberto por uma camada de barro e
terra. Também foram implantados dutos para drenar o chorume. A intenção
era extrair o líquido contaminado de forma gradativa até a finalização
do processo. No entanto, quase nove anos depois, o processo ainda está
inacabado.
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