Vassouras
confeccionadas com garrafas PET, são utilizadas pelos agentes de limpeza
da Emlur, durante serviços de varrição da cidade.
Um dos maiores vilões
do meio ambiente, as embalagens produzidas com politereftalato de
etileno, as conhecidas garrafas PET, podem permanecer na natureza por
mais de 400 anos, poluindo rios, matas e ocupando espaço em aterros
sanitários e depósitos irregulares de resíduos. Com base nisso, a
Autarquia Especial Municipal de Limpeza Urbana (Emlur) retomou as
atividades de sua fábrica de vassouras ecológicas.
A fábrica foi inaugurada na administração de apoio da Emlur, em
Mangabeira, em junho de 2010, com uma capacidade de produção artesanal
de até 20 vassouras por dia. Pouco tempo depois, passou a funcionar em
uma casa no Bairro dos Estados, juntamente com os grupos de arte e
cultura da autarquia, onde permaneceu instalada até o último mês de
abril.
Com a necessidade de retornar às instalações originais, a produção da
fábrica foi suspensa durante dois meses, enquanto os equipamentos eram
transportados para o galpão da administração de Mangabeira. De acordo
com o coordenador da fábrica, Jones Melo, o ritmo do trabalho está sendo
retomado aos poucos. “Entregamos pouco mais de 200 vassouras nesses
últimos 40 dias e esperamos, em pouco tempo, entregar até 400 por mês”,
disse Jones.
As vassouras produzidas pela fábrica são incorporadas ao trabalho
diário de varrição da cidade realizado pelos agentes de limpeza da
Emlur, reduzindo os gastos do setor de compras do órgão. O custo de
produção de uma vassoura produzida a partir de garrafas PET
reaproveitadas é inferior ao valor de compra dos tradicionais vassourões
de piaçava, além de ter duração 50% superior.
Cada vassoura ecológica evita que, aproximadamente, 20 garrafas de
dois litros sejam descartadas irregularmente no meio ambiente. O estoque
de embalagens PET da fábrica é alimentado pelos próprios agentes de
limpeza da Autarquia que encaminham o material recolhido nos mercados e
durante a varrição das ruas.
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