De acordo com
estudo, não é possível promover carreatas sem descumprir limite mínimo,
em relação a hospitais e igrejas, como prevê a lei.
O objetivo é mapear as principais vias de acesso aos bairros da
cidade, que ao todo possui 20 paróquias católicas, 330 templos
evangélicos e 12 hospitais. A distância mínima estabelecida para a
realização de eventos políticos foi determinada pela portaria 08/2012,
editada pelo juiz Ely Jorge Trindade da 72ª Zona Eleitoral, da
propaganda de rua.
“Não tem como fazer carreata em Campina sem descumprir a portaria do
juiz que regulamenta a carreata”, afirmou o promotor de Justiça Herbert
Targino, que ajudou a elaborar o mapeamento.
Já o promotor eleitoral Luciano Maracajá, da 72ª Zona Eleitoral,
responsável pela fiscalização da propaganda de rua, informou que vai
analisar o pedido assim que recebê-lo. “Tudo que for apresentado vai ser
analisado. Agora, quanto à proibição, não vejo fundamento legal para o
juiz proibir”, afirmou. Ele apresentou parecer favorável à realização
deste tipo de evento.
Segundo os dados, só na avenida Floriano Peixoto, a maior da cidade,
existem pelo menos três hospitais e nove igrejas no trecho entre os
bairros do Centenário e Malvinas. O levantamento leva em conta o
Hospital de Trauma, o Hospital Antônio Targino e o Hospital Municipal da
Criança e do Adolescente. No Centro, área já protegida de carreatas por
lei municipal, a mesma avenida possui ainda mais o Hospital Clipsi,
dois templos evangélicos nas proximidades e a Catedral.
Já na avenida Manuel Tavares, outro tradicional ponto de carreatas,
está a Unidade de Pronto-Atendimento (UPA), um templo evangélico e há o
seminário diocesano do Alto Branco nas proximidades. O mapeamento
identifica uma igreja no entorno do Açude Velho (acesso ao José
Pinheiro) e mais quatro templos na rua Campos Sales.
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