sábado, 30 de novembro de 2013

Na Paraíba, de cada 100 domicílios, 58 não possuem esgotamento sanitário

30/11/2013 - 12:44

No Estado da Paraíba o IBGE constatou um aumento da participação nas instituições públicas de ensino superior 
 

 O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta sexta-feira, 29, a Síntese de Indicadores Sociais 2013 (SIS 2013), que é composta de informações da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) 2012, além de dados do IBGE e de outras fontes externas. O SIS faz uma radiografia das condições de vida da população brasileira nos últimos anos.

Entre os temas que compõe o SIS estão as ‘famílias e domicílios’ e ‘educação’ e ‘saúde’. Os dados são nacionais, porém contam com os números de cada região do Brasil e de cada Estado. Quando o assunto é ‘famílias e domicílios’, o esgotamento sanitário se destaca como serviço público mais deficiente do Brasil. Em 2012, 29,7% dos domicílios urbanos não tinham acesso aos serviços de básicos de saneamento e iluminação, o que inclui abastecimento de água, esgotamento sanitário, coleta de lixo e iluminação elétrica), e 93,5% das residências não possui esgotamento sanitário.

Na Região Nordeste, de cada 100 domicílios, 96 não possuem esgotamento sanitário, e na Paraíba, para a mesma quantidade de residências, 58 não usufruem do serviço.

Educação
Segundo o IBGE, a taxa de escolarização das crianças entre 4 e 5 anos de idade no Nordeste é a maior do país, porém, a frequência escolar é a menor do Brasil. Dados do PNAD 2012, houve um aumento significativo no acesso ao sistema educacional na última década, principalmente considerando a educação infantil.

Comparando com 2002, a taxa de escolarização das crianças de 4 e 5 anos subiu de 56,7% para 78,2%, e nas creches, que abrange crianças de 0 até 3 anos, a frequência cresceu de 11,7% para 21,2%.

Na mesma faixa etária, a taxa de escolarização no Nordeste ficou em 84%, sendo que o maior índice foi verificado no Piauí (91,2%) e a menor nos estados de Alagoas (74,9%) e Paraíba (82,5%). Nas creches, a pior frequência foi registrada no Nordeste, que ficou em último lugar com 17,2%. Entre os estados da região, a 19,4% das crianças frequentam as creches na Paraíba, o terceiro melhor índice.

O SIS também trouxe os dados sobre a taxa de frequência escolar das crianças entre 6 e 14 anos, e o Nordeste apresentou um índice abaixo da média nacional. No Brasil, o número passou de 91,1% (2009) para 92,5% (2012). O Nordeste ficou em quarto lugar passando de 89,4% para 91,9%. A Paraíba saltou de 88,7% para 92,5%, se equiparando com os demais estados brasileiros.

Na faixa etária entre 15 e 17 anos, a taxa de frequência nacional subiu de 50,9% (2009) para 54% (2012). O melhor resultado foi encontrado no Sudeste, que passou de 60,5% para 62,5%, ficando o Nordeste no terceiro lugar, de 39,2% para 44,8%. Apesar do crescimento, a região continua distante da média nacional, e Paraíba obteve um índice ainda menor, passando de 37,7% para 43,6%.

No caso da escolaridade média, aumentou a frequência da população de 25 anos, ou mais, nos níveis mais elevados de educação. O IBGE verificou que 40,6% da população alcançaram 11 anos de estudo em 2012. A região que teve as menores proporções foi o Nordeste, com uma taxa de 31,8%.

Analisando a distribuição percentual das pessoas que frequentam estabelecimentos de ensino, houve um aumento na participação das instituições públicas de nível médio (passando de 86,3% em 2009 para 87,2 em 2012) e superior (22,2% para 24,2%). No ensino fundamental, essa frequência caiu de 87,1% para 86,4%.

Na região Nordeste, a médias de pessoas que frequentam o ensino médio permaneceu praticamente o mesmo, sendo verificado 88,4% em 2009 e 88,8% em 2012. Vou verificada uma elevação no ensino superior de 32% para 35,2%, e uma queda no ensino fundamente (87,3% para 85%).

No estado da Paraíba o IBGE constatou um aumento da participação nas instituições públicas de ensino superior (44,5% para 52,6%), e redução no nível médio (89% para 82,5%) e fundamental (86,7% para 79,9%).

da Redação (imagem ilustrativa)
WSCOM Online


 

Lares sem luz, esgoto, água e coleta de lixo

Em 2012, mais de 350 mil casas não tinham acesso aos serviços básicos na PB.




Leonardo Silva
Números do IBGE revelam deficiência no acesso aos serviços básicos de saneamento e coleta de lixo na Paraíba
Em 2012, os serviços de abastecimento de água, esgotamento sanitário, coleta de lixo e iluminação elétrica não eram ofertados a 352.320 domicílios urbanos na Paraíba. Foi o que revelou a Síntese de Indicadores Sociais (SIS) 2013, divulgada ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Deste total de 352.320 domicílios, 96% não tinham esgotamento sanitário (338.227). O estudo ainda apontou que, para cada 100 domicílios com acesso simultâneo aos quatro serviços investigados, havia outros 58 sem acesso a, pelo menos, um deles. Na região Nordeste, esse número chegou a 96.
 
Ainda segundo a pesquisa, existem 37.698 domicílios paraibanos sem abastecimento de água, enquanto a coleta de lixo não é adequadamente realizada em 5,9% das moradias. No entanto, a iluminação elétrica é o menor problema dentre os serviços básicos, deixando de ser efetivamente ofertado a apenas 704 domicílios urbanos analisados.
 
Já na área da saúde, o IBGE revelou que 533 internações hospitalares por doenças relacionadas ao saneamento ambiental inadequado foram registradas na Paraíba para cada grupo de 100 mil habitantes. A principal responsável por essas internações foram as doenças cujos patógenos se encontravam nas fezes e foram transmitidas através da boca, com 87,7%, o que demonstra a intrínseca relação entre a ausência de saneamento básico e a proliferação de doenças.
 
O presidente da Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental, seção Paraíba, Edmilson Fonseca, explica a relação existente entre os indicadores. Com experiência de quem atua há 46 anos na área, ele afirma que o saneamento básico é um conjunto de serviços que são indispensáveis à qualidade da saúde humana.
 
“Abastecimento de água, coleta de lixo, drenagem urbana e esgotamento sanitário são os quatro pilares do saneamento básico. A população da região que não possui bons indicadores nessa área está mais vulnerável a ser acometida por doenças de veiculação hídrica”, afirmou.
 
Ainda de acordo com o especialista, o baixo investimento em saneamento básico interfere diretamente na ocupação dos leitos hospitalares e até na expectativa de vida das pessoas. “Se não tem saneamento, tem doença. Se tem doença, a chance de morrer é maior. Pesquisas já apontaram que 60% dos leitos brasileiros são ocupados por doenças causadas pela falta de saneamento básico”, acrescentou Fonseca.
 
“Essa ausência de saneamento é uma realidade no Brasil todo. Apenas 48% das cidades brasileiras têm sistema de esgotamento sanitário. As demais usam fossas ou despejam seus dejetos a céu aberto mesmo. A gente percebe que falta vontade política para resolver esse problema”, observou.

Na Paraíba, os serviços de esgotamento sanitário e abastecimento de água são de responsabilidade da Companhia de Água e Esgotos da Paraíba (Cagepa). Através da assessoria de imprensa, a Companhia informou que, atualmente, o governo do Estado, em parceria com o Governo Federal, vem investindo R$ 1 bilhão em obras de abastecimento de água e esgotamento sanitário em todas as regiões do Estado.
 
Ainda de acordo com o setor de comunicação, só em abastecimento de água, estão sendo implantados 738 quilômetros de adutoras, entre obras concluídas ou iniciadas.

Entre as obras iniciadas estão a adutora Translitorânea, na Grande João Pessoa; a adutora São José, na Região Metropolitana de Campina Grande; e a adutora Araçagi-Guarabira, que será inaugurada em março do próximo ano, garantindo segurança hídrica para 87 mil famílias do Brejo paraibano.
 
Na área de esgotamento sanitário, os investimentos que estão sendo feitos em João Pessoa, por exemplo, farão com que a cidade passe dos atuais 66% de cobertura para 85% até o final de 2014, ficando muito acima da média nacional.
 
O setor de comunicação ainda destacou que as cidades de Itapororoca e Coremas não são abastecidas pela Cagepa. Elas possuem sistemas geridos pela administração municipal.
 
Já a Energisa, concessionária de energia elétrica da Paraíba, informou que disponibilizou para os 223 municípios paraibanos a rede de distribuição do serviço. Postes, fios, equipamentos e toda estrutura necessária para garantir a iluminação de vias e imóveis já está presente nas cidades. No entanto, a empresa admitiu que a luz elétrica ainda pode não ter chegado a algumas propriedades rurais, localizadas em áreas mais isoladas. Nesse caso, a Energisa recomenda que o proprietário procure a prefeitura municipal da região e peça que ela elabore um projeto e o encaminhe à Energisa, solicitando a ligação da energia.
 
ENSINO DE NÍVEL SUPERIOR NA PB
A pesquisa do IBGE ainda revelou que a Paraíba é primeiro lugar do Brasil em número de estudantes de curso superior em universidades e faculdades públicas. O Estado possui 52,6% de estudantes de nível superior em faculdades e universidades públicas, o maior percentual do país, enquanto nas privadas esse percentual é de 47,4%.
 
A realidade local é absolutamente contrária à identificada em todo o restante do país. No Nordeste, apenas 35,3% de estudantes de ensino superior cursam faculdades públicas, enquanto 64,7% estudam na rede privada. O ensino particular também prevalece nacionalmente. No Brasil, 75,8% dos alunos estão em instituições pagas e outros 24,2% frequentam a rede pública.

Para a coordenadora do curso de Pedagogia da Universidade Federal da Paraíba, Maria do Socorro Nascimento, os números são resultados da ausência de investimentos no setor público pelo governo. Ela cita o exemplo da UFPB, onde os docentes permaneceram em greve por três meses em busca de melhores condições de trabalho.
 
EXPECTATIVA MÉDIA DE VIDA É DE 71,9 ANOS
Em média, a expectativa de vida na Paraíba é de 71,9 anos, sendo 68,1 anos para os homens e 75,8 anos para as mulheres. A estimativa é a mesma para o Nordeste, segundo a pesquisa. Outro indicador que interfere na longevidade dos paraibanos é a taxa de mortalidade, que caiu em 55,6% na Paraíba ao longo de uma década.
 
Com a meta de atingir um patamar de 17,9 óbitos por mil nascidos vivos, observou-se no Brasil uma tendência de redução da taxa de mortalidade na infância (até 5 anos), que chegou perto da meta em 2010, com 18,6 óbitos por mil nascidos vivos, bem abaixo de 1990, quando era de 53,7 por mil.

Analisando os dados entre 2002 e 2012, observou-se que na Paraíba a taxa verificada em 2002 (45,5 por mil) era superior à média regional, tendo ficado inferior a esta em 2012 (20,2 por mil), resultando, portanto, numa redução de 55,6% em uma década.
 
Para a assistente social e secretária de Estado de Desenvolvimento Humano, Aparecida Ramos, o aumento da expectativa de vida se deve à melhoria das políticas públicas.
 
“As mulheres estão vivendo mais porque estão tendo acesso a bons exames, coisa que até uma década atrás era mais difícil.
 
Além de informação e serviços de saúde, a população recebe assistência social, como o Bolsa Família. Tudo isso interfere na longevidade”, disse. (Colaborou Nathielle Ferreira)

PMJP quer prorrogar prazo de projeto para conter falésia

Conforme o secretário de Planejamento do município, prorrogação é sistemática e deve ocorrer apenas no fim do prazo, 31 de dezembro.





Rizemberg Felipe
Conclusão do projeto executivo para contenção da falésia do Cabo Branco, ainda deve demandar tempo, diz secretário
 
A Prefeitura de João Pessoa vai pedir prorrogação da vigência do convênio firmado com o Ministério do Turismo no valor de R$ 6 milhões para as obras de contenção da falésia do Cabo Branco. Conforme o secretário de Planejamento do município, Rômulo Polari, a prorrogação é sistemática e deve ocorrer apenas no fim do prazo, 31 de dezembro.

O secretário Rômulo Polari explicou que ainda deve demandar tempo para a conclusão do projeto executivo para contenção da falésia do Cabo Branco. “Estamos concluindo o projeto executivo para abrir licitação. Nós não podemos provocar intervenções em uma área sem um estudo minucioso. Se colocarmos quebra-mares dentro do mar, o impacto é muito grande e, depois, existem as repercussões que a medida pode causar no entorno. Então temos que ter todo o cuidado que a área merece”, frisou Polari. O projeto está sendo desenvolvido por técnicos da Prefeitura de João Pessoa e professores da Universidade Federal do Rio de Janeiro.
 
SÃO JOSÉ
Outro projeto que não deve ser afetado pelo prazo de vigência do contrato, segundo Polari, é o das obras de urbanização do bairro São José, ao qual o Ministério das Cidades destinou o montante de R$ 42 milhões apenas para as obras de infraestrutura. “O importante é desenvolver o projeto. Não há risco de perder recursos se a obra for iniciada”, destacou Polari.
 
Conforme o secretário, a expectativa é que no mês de janeiro sejam iniciadas as obras de infraestrutura no bairro, período em que será concluída a primeira fase da licitação no valor de R$ 20 milhões. Já a parte do projeto que prevê a construção de duas mil residências ainda passa por análise da Caixa Econômica Federal (CEF). “Embora tenhamos recebido esse projeto, que existe desde 2011, mas não saiu do lugar até dezembro de 2012 porque o projeto apresentado foi plenamente rejeitado pela comunidade", disse Polari.

sexta-feira, 29 de novembro de 2013

Radiação em nível extremo

Previsão do Inpe é de que o índice de radiação Ultravioleta se mantenha acima de 11 na PB, que é considerado um nível extremo.
 


 


Rizemberg Felipe
Nas crianças, o protetor solar precisa ser passado a cada duas horas, orienta a dermatologista Zuleika Andrade
 
Apesar de o verão começar oficialmente apenas em 21 de dezembro, em dias de céu aberto e sol forte na Paraíba, o Índice de radiação Ultravioleta (IUV) já chega a níveis extremos, acima de 11, o que é muito prejudicial à saúde.
  
De acordo com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), em nove das dez maiores cidades da Paraíba (João Pessoa, \Campina Grande, Santa Rita, Bayeux, Sousa, Cajazeiras, Guarabira, Cabedelo e Sapé), a previsão até o dia 4 de dezembro é que o Índice Ultravioleta mantenha-se em 12, a partir das 10h, ocasionado principalmente pela ocorrência de sol com poucas nuvens nos próximos dias. Normalmente, quando há nuvens no céu, esse índice varia entre 6 e 7. Já em Patos, no Sertão, de hoje até sábado, o IUV deve chegar a 13.
 
Entre os dias 2 e 4 de dezembro, o índice deve se manter em 12, o que também é considerado extremo.
  
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), o IUV é considerado extremo quando varia de 11 a 14, tornando-se potencialmente ofensivo para o desenvolvimento de doenças na pele ou nos olhos.
 
De acordo com a dermatologista Zuleika Andrade, o correto é usar no mínimo um protetor solar com fator 30 no corpo e nada de passar óleo depois, ainda que a intenção seja o bronzeamento. “Se quiser hidratar a pele, é melhor um produto que contenha hidratante na fórmula”, diz a especialista.
 
Segundo ela, a exposição direta ao sol, principalmente das 10h às 16h, quando o IUV em nível extremos pode causar queimaduras, deve ser evitada. "Os efeitos do sol são cumulativos, provocando envelhecimento precoce e até mesmo câncer de pele”, alertou.
 
Para as pessoas que reclamam que os protetores são ruins de passar porque ficam grudando nos pelos do corpo, a dermatologista afirma que não há desculpa para ficar sem proteção, pois existem atualmente no mercado produtos de excelente qualidade em aerosol, em gel e que garantem proteção a seco.
 
“O ideal é que antes da aquisição do produto, seja realizada uma consulta com dermatologista, pois há um tipo específico para cada pele, seja ela oleosa, seca, com tendência a espinhas, além de filtros solares que possuem outros agentes agregadores, como hidratantes e antioxidantes”, explicou a dermatologista Zuleika Andrade.

Outra preocupação da dermatologista é com as crianças. Com o IUV em nível extremo, eles devem receber apenas os efeitos saudáveis do sol, sendo expostos por um curto período de tempo, impreterivelmente antes das 7h. 
 
"Não existe protetor recomendável para a pele do bebê que é tão sensível. Já para as crianças, que precisam estar muito bem protegidas, o protetor precisa ser passado a cada duas horas", conclui a médica.
 
A administradora de empresas, Yonah Gomes, de 25 anos, não descuida da atenção com a pele, e passa protetor solar fator 30 no corpo e no rosto, diariamente antes de se expor ao sol, além de utilizar sempre óculos para proteger os olhos.
 
“Há cerca de 2 anos busquei atendimento com uma dermatologista porque estava sentindo ardência no corpo devido à exposição ao sol. Por ser muito branquinha, ela recomendou o uso diário de protetor solar fator 30 e óculos também com filtros protetores. De lá para cá não me descuido nenhum dia. Ainda que no fim de semana a pedida seja pelo mar ou piscina eu reaplico o produtor e aproveito o sol”, contou.
 
Para os adeptos de esportes radicais ou ao ar livre, a proteção deve ser redobrada. Victor Araújo, 30 anos, pratica ciclismo e se preocupa com a proteção do corpo. Apesar da cor morena e olhos bem pretos, ele não dispensa nunca os óculos escuros.
 
“Busco adquirir as roupas de treinamento feitas com tecidos que possuem proteção solar, e escolho sempre as camisas que possuem mangas compridas. Os óculos me protegem tanto da incidência direta do sol, quanto da poeira levantada pelos veículos pesados nas estradas”, afirmou.


 

quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Paraíba vence prêmio nacional com projeto de reciclagem de resíduo urbano

Terça-feira, 26 de novembro de 2013 - 16h47 


O subprojeto de reciclagem de resíduos da Associação dos Catadores de Material Reciclado (Ascamare) de Bonito de Santa Fé, financiado pelo Governo do Estado através do Projeto Cooperar e Banco Mundial, foi um dos quatro vencedores da primeira edição do Prêmio Cidade Pró-Catador promovido pela Secretaria-Geral da Presidência da República. O resultado foi divulgado no site oficial do Governo Federal na tarde da segunda-feira (25).
 
Os outros contemplados foram os municípios de Arroio Grande (RS), Crateús (CE) e Ourinhos (SP).
 
O prêmio tem como objetivo reconhecer e dar visibilidade às prefeituras cujas práticas com inclusão social e econômica de catadores possam ser referências para incentivar outros municípios a implementarem suas iniciativas. Também tem a finalidade de aprofundar o conhecimento dos gestores públicos federais, estaduais e municipais sobre políticas públicas de reciclagem, coleta seletiva e inclusão social e econômica de catadores, e criar um banco de boas práticas.
 
A premiação acontecerá em São Paulo durante o Natal da presidenta Dilma Rousseff com os catadores de materiais recicláveis e população de rua, no próximo mês. Além do reconhecimento, dois representantes de cada experiência – um gestor público municipal e um catador – serão contemplados com viagens para conhecer experiências internacionais de reciclagem.
 
O Subprojeto de Reciclagem de Resíduos Sólidos foi contemplado com recursos do Cooperar no valor de R$ 399,8 mil investidos em obras, instalações e equipamentos, como a construção de galpão para triagem com área coberta de 273 m², caminhão com tela de proteção, garagem, equipamentos e material permanente, empilhadeira elétrica manual, balança digital, 10 carrinhos manuais para coletar recicláveis, 16 contentores de resíduos sólidos, prensa mecânica e outros, além de material de consumo, como luvas, máscaras para proteção e fardamento. O terreno de 2 hectares foi conseguido em parceria com a Prefeitura Municipal.


Dos 63 municípios inscritos no Prêmio Cidade Pró-Catador, dez foram selecionados na primeira etapa: Arroio Grande (RS), Bonito de Santa Fé (PB), Crateús (CE), Itaúna (MG), Lavras (MG), Manhumirim (MG), Novo Hamburgo (RS), Ourinhos (SP), Santa Cruz do Sul (RS) e Tibagi (PR).
 
Avaliação – Os projetos foram avaliados in loco pela comissão de técnicos do Governo Federal que escolheram os quatro que mais se destacam no desenvolvimento de políticas públicas junto aos catadores de materiais recicláveis.
 
A comissão avaliadora era formada por técnicos da Secretaria-Geral da Presidência da República, Secretaria de Assuntos Federativos da Presidência da República, Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Ministério do Meio Ambiente, Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome e Fundação Banco do Brasil.
 
Já a comissão julgadora, que escolheu os quatro ganhadores do prêmio, foi formada por membros do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Os critérios utilizados para a seleção foram a inclusão socioeconômica dos catadores, sustentabilidade, caráter inovador, replicabilidade, impacto no público-alvo, integração com outras políticas, participação da comunidade, existência de parcerias e escopo do projeto.
 
Qualidade de vida – Para a presidente da Ascamare, Rita da Silva Miguel, que trabalhava como gari e agora também é responsável pela coleta seletiva de Bonito de Santa Fé, o prêmio é um reconhecimento do trabalho feito. “Antes, com o preconceito, nós éramos escanteados, e agora estamos mostrando que temos valor para a sociedade”, destacou.
 
Rita da Silva disse que o Cooperar foi à base de tudo, pois antes do apoio do órgão em 2012, não tinha sequer o fardamento para trabalhar. “Com a coleta melhorou muito e ainda vai melhorar mais. Com os ganhos, minha feira passou a ser maior e ainda comprei a mobília da minha casa”, lembrou.
 
De acordo com o extensionista da Universidade Federal da Paraíba, Tarcísio Valério da Costa, que foi responsável pelo projeto de implantação da coleta seletiva em Bonito de Santa Fé, para consolidar a ação, a associação passou por um período de capacitação sobre associativismo, economia solidária e educação ambiental, em parceria com a UFPB, e passou por oficina de capacitação imersa pelo Método Itog (Investimento, Tecnologia, Organização e Gestão) do Cooperar.
 
Além disso, toda a cidade praticamente foi envolvida na capacitação com campanhas educativas e palestras, que continuam sendo feitas nas escolas, associações e nos meios de comunicação locais.
 
Tarcísio Valério lembrou que após a implantação da coleta, em março de 2012, a associação chegou a produzir em três meses cerca de 2 toneladas de material reciclável. Hoje, mensalmente tem uma produção de 7 toneladas e faturamento de R$ 3,8 mil, divididos entre os 113 associados. A produção do material é vendida para uma empresa de reciclagem de Juazeiro do Norte (CE).
 
Adesão – A cidade também aderiu à coleta seletiva e duas vezes por semana os moradores dividem em sacolas plásticas os resíduos gerados em suas residências, separando o material orgânico do material reciclável (vidros, papelão, alumínio, entre outros). O material coletado vai para dois Pontos de Entrega Voluntária (Pev), de acordo com calendário semanal distribuído pela Ascamare.
 
Tarcísio destacou que reciclar é bom tanto para o meio ambiente como para quem recicla. Mas lembrou que as pessoas ainda não atentaram para a iniciativa, pois apenas 55% dos resíduos produzidos são recicláveis e 45% não são aproveitados e o destino infelizmente são os aterros sanitários.
 
Ele disse que dados do Ipea de 2010 revelam que o potencial da cadeia produtiva de recicláveis pode chegar a gerar uma movimentação financeira de R$ 8 bi com a implantação de políticas públicas para o segmento. “A indústria da confecção, por exemplo, utiliza 32% de pet”, informou.
 
O Prêmio Cidade Pró-Catador conta ainda como parceiros com o Ministério do Meio Ambiente, Fundação Banco do Brasil, Ipea e o Movimento Nacional dos Catadores de Materiais Recicláveis.




domingo, 24 de novembro de 2013

Possibilidade de tsunami é remota

13.11.2013
Fenômeno natural que devastaria o Norte e Nordeste do País tem chances mínimas de acontecer, diz estudo

Catástrofes naturais sempre são motivo de grande temor em toda parte do mundo. As tempestades, os furacões, os terremotos acontecem de forma severa e acabam devastando cidades, causando prejuízos irreparáveis e tirando milhares de vidas. Em Fortaleza, o que anda assustando a população é o boato de que uma grande onda chegará à capital cearense. Mas a ciência explica que as possibilidades são extremamente remotas.

A notícia tomou grande proporção devido à participação de um vidente na mídia local afirmando que, no dia 24 de novembro deste ano, um tsunami assolaria parte do Brasil, e as regiões mais prejudicadas seriam os litorais Norte e Nordeste.

A revelação causou espanto, principalmente nas famílias moradores das áreas costeiras da praia. Pessoas já pensam em sair de casa, salvar bens, proteger a família, buscar um local seguro, longe do maremoto. "Todos aqui do bairro e das redondezas estão preocupados. Pensam até em se mudar pra fugir da onda", comenta Laélia Pessoa, 38, moradora do bairro Pirambu.

No entanto, de acordo com pesquisas do Instituto de Ciências do Mar (Labomar) da Universidade Federal do Ceará (UFC), as chances de uma gigantesca onda atingir o país são mínimas. "Não existe nenhuma evidência científica que comprove esse fato. Além disso, em toda a história, nunca tivemos registros de vulcões, terremotos e outras catástrofes aqui no Brasil", explica o professor de Oceanografia do Labomar, Carlos Teixeira, com o objetivo de tranquilizar a população.

Estudos revelam que, caso haja uma erupção vulcânica nas Ilhas Canárias, situadas no Oceano Atlântico, poderá acontecer a tão falada onda. Mas isso só ocorrerá se for seguido de uma série de outros fenômenos, como a intensidade da erupção, uma parte específica da ilha (que é banhada pelo Atlântico) desmoronar no mar, e a velocidade dessa queda.

Ainda assim, acredita-se que esse fenômeno não chegará ao nosso país. "Estudos teóricos confirmam isso. As chances de acontecer são quase nulas", enfatiza o professor. 

Fonte

Vulcão em ilha espanhola pode causar tsunami na Paraíba hoje


 
Macaparana Hoje / Diário do Nordeste 
 
Vulcão em ilha espanhola pode causar tsunami na Paraíba HojeImagem da Internet

Um perigo que ronda a Paraíba, Fortaleza, Rio Grande do Norte e Pernambuco há mais de três anos, pode estar cada vez mais próximo de acontecer. Dois vulcões, El Hierro e Cumbre de Vieja, ambos localizados no arquipélago das Canárias vem dando sinais de atividade desde 2010 e os efeitos disso podem causar um tsunami no litoral brasileiro e atingir em menos de seis horas o litoral paraibano.
Apesar do monitoramento nenhum alerta de tremor foi emitido. Alguns abalos, odor de enxofre e aquecimento das águas das ilhas já é relatado por cientistas e pesquisadores dão como certo de que se ele atingir níveis altos de atividade pode causar destruição sem precedentes.
O vulcão está a 4.500 km da Paraíba e uma erupção mais forte pode provocar ondas gigantes que viajariam a 800 km/h até atingir, entre seis e oito horas, o litoral paraibano.
A notícia tomou grande proporção devido à participação de um vidente na mídia em Fortaleza afirmando que, hoje (24), um tsunami assolaria parte do Brasil, e as regiões mais prejudicadas seriam os litorais Norte e Nordeste.
A revelação causou espanto, principalmente nas famílias moradores das áreas costeiras da praia. Pessoas já pensam em sair de casa, salvar bens, proteger a família, buscar um local seguro, longe do maremoto. "Todos aqui do bairro e das redondezas estão preocupados. Pensam até em se mudar pra fugir da onda", comenta Laélia Pessoa, 38, moradora do bairro Pirambu.
No entanto, de acordo com pesquisas do Instituto de Ciências do Mar (Labomar) da Universidade Federal do Ceará (UFC), as chances de uma gigantesca onda atingir o país são mínimas. "Não existe nenhuma evidência científica que comprove esse fato. Além disso, em toda a história, nunca tivemos registros de vulcões, terremotos e outras catástrofes aqui no Brasil", explica o professor de Oceanografia do Labomar, Carlos Teixeira, com o objetivo de tranquilizar a população.
Estudos revelam que, caso haja uma erupção vulcânica nas Ilhas Canárias, situadas no Oceano Atlântico, poderá acontecer a tão falada onda. Mas isso só ocorrerá se for seguido de uma série de outros fenômenos, como a intensidade da erupção, uma parte específica da ilha (que é banhada pelo Atlântico) desmoronar no mar, e a velocidade dessa queda.
Ainda assim, acredita-se que esse fenômeno não chegará ao nosso país. "Estudos teóricos confirmam isso. As chances de acontecer são quase nulas", enfatiza o professor. 


sábado, 23 de novembro de 2013

Banhistas devem evitar duas praias do litoral paraibano, diz Sudema


23/11/2013 07h00 - Atualizado em 23/11/2013 07h00 

Praias do Jacaré e Maceió estão impróprias para banho.
Relatório é válido até a próxima quinta-feira (28).
 
Do G1 PB

Praia do Jacaré está imprópria para banho (Foto: Krystine Carneiro/G1)
Praia do Jacaré está imprópria para banho
(Foto: Krystine Carneiro/G1)
Duas praias da Paraíba devem ser evitadas por banhistas esta semana, uma vez que foram classificadas como impróprias para banho pela Superintendência de Administração do Meio Ambiente (Sudema). O relatório, divulgado nesta sexta-feira (22), alerta para que os banhistas evitem as Praias do Jacaré, em Cabedelo, e do Maceió, no município de Pitimbu.

O relatório de balneabilidade tem validade até a próxima quinta-feira (28). Na Praia do Jacaré, deve ser evitada a área localizada na margem direita do estuário do Rio Paraíba e, no município de Pitimbu, os banhistas devem respeitar a distância de 100 metros à direita e à esquerda da desembocadura do Riacho do Engenho.

Conforme o relatório, as outras 54 praias do estado são consideradas adequadas para o banho e classificadas nas categorias excelente, muito boa e satisfatória. Apesar de classificadas como próprias à balneabilidade, a Sudema recomenda aos banhistas que evitem os trechos de praias localizados em áreas frontais a desembocaduras de galerias de águas pluviais, principalmente se houver indício de escoamento recente.


 

quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Vulcão em ilha espanhola pode causar tsunami na Paraíba

quarta-feira, 20 de novembro de 2013

 

Um perigo que ronda a Paraíba, Rio Grande do Norte e Pernambuco há mais de três anos, pode estar cada vez mais próximo de acontecer. Dois vulcões, El Hierro e Cumbre de Vieja, ambos localizados no arquipélago das Canárias vem dando sinais de atividade desde 2010 e os efeitos disso podem causar um tsunami no litoral brasileiro e atingir em menos de seis horas o litoral paraibano.

Apesar do monitoramento nenhum alerta de tremor foi emitido. Alguns abalos, odor de enxofre e aquecimento das águas das ilhas já é relatado por cientistas e pesquisadores dão como certo de que se ele atingir níveis altos de atividade pode causar destruição sem precedentes.

O vulcão está a 4.500 km da Paraíba e uma erupção mais forte pode provocar ondas gigantes que viajariam a 800 km/h até atingir, entre seis e oito horas, o litoral paraibano.



quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Visitantes de praia de João Pessoa devem ter cuidado com urtiga


19/11/2013 16h53 - Atualizado em 19/11/2013 16h53 

Área próxima ao calçadão da Praia do Bessa está cheia de urtigas.
Planta causa vermelhidão, coceira, ardência e até lesões.
 
Do G1 PB com TV Cabo Branco
 

 
 
Quem passar pela Praia do Bessa, em João Pessoa, deve ter cuidado nas plantas com as quais tem contato. Isso porque a área próxima ao calçadão está cheia de urtigas.

A pequena Gabriela Palucci, de 7 anos, foi uma das vítimas da planta que causa vermelhidão, coceira, ardência e, algumas vezes, até lesões. “Quando eu pisei na urtiga, começou a coçar muito. A mamãe jogou água bem gelada”, explicou a menina.

A urtiga pode ser identificada pelos pequenos pelos. Segundo o professor de toxicologia da Universidade Federal da Paraíba Emerson Yuri, a ponta desses pelos têm vesículas que contêm uma série de substâncias, a exemplo do ácido fórmico e da histamina.

“O contato [com essas substâncias] induz reações alérgicas. Dependendo da pessoa, essas reações podem ser leves, moderadas ou graves, se a pessoa já tiver sensibilidade a alguma dessas substâncias”, comentou.

Emerson recomenda que, ao entrar em contato com uma urtiga, a pessoa procure um dermatologista. De acordo com ele, quanto mais o paciente coçar, maior fica a urticária. “Para amenizar de forma inicial, é bom fazer uma compressa com água gelada, sem esfregar o local. Colocar uma solução de bicarbonato de sódio pode amenizar as urticárias”, disse.


Fonte

 

domingo, 17 de novembro de 2013

Antes crítica da taxa, Tatiana Correia cobra por circulação em praias do Conde e revolta turistas

Dono de lotação afirma que não tem notícia de cobrança semelhante qualquer outro local

A cobrança de uma taxa de circulação para visitação das praias localizadas no município do Conde, no litoral sul da Paraíba, tem revoltados turistas e afastado visitantes de uma das áreas mais procuradas do Estado durante o verão. A cobrança era criticada pela então candidata à prefeita da cidade, Tatiana Correia (PT do B), que manteve a medida após eleita e empossada. É que, para adentrar aos locais próximos as praias de Jacumã, Coqueirinho, Praia do Amor, Tabatinga, Carapibus e Tambaba, os banhistas que chegam em ônibus ou vans locadas são obrigados a desembolsar uma quantia considerada salgada.

De acordo com levantamento feito pelo MaisPB, para cada ônibus que chega a cobrança ultrapassa os R$ 300,00. Já para as vans, a taxa é de R$ 116,00 por um período de 24h.

A cobrança para circulação do veículo pegou de surpresa o dono de uma lotação, Cícero Xavier Tavares, natural de Juazeiro do Norte, neste domingo (17), quando chegou ao local transportando 15 passageiros.

Como não teve como pagar a cobrança ele foi obrigado a guardar o veículo e, junto com os demais turistas, tiveram que percorrer todas as praias a pé, mesmo diante da distancia entre elas.

Em contato com o MaisPB, Cícero Xavier alegou que, de todos os locais visitados por ele, esta é a primeira vez que se depara com uma cobrança do tipo. O motorista contou que já tinha vindo a João Pessoa e não pensava que uma cidade tão próxima houvesse essa diferença.

“Eu já fui em Natal, Maceió, João Pessoa e não existe essa cobrança”, declarou, indignado com a medida adotada pela administração municipal do Conde.


Roberto Targino - MaisPB


Litoral paraibano tem três praias impróprias para banho neste feriadão

 

 
Assessoria

Litoral paraibano tem três praias impróprias para banho neste feriadãoCinquenta e três praias do litoral paraibano estão apropriadas para o banho, de acordo com classificação da Superintendência de Administração do Meio Ambiente (Sudema). A qualidade da água varia entre excelente, muito boa e satisfatória. Segundo o relatório semanal de balneabilidade das praias, apenas trechos das praias do Jacaré, em Cabedelo; do Bessa II, em João Pessoa; e do Maceió, em Pitimbu, devem ser evitadas pelos banhistas.

Na Praia do Jacaré, deve ser evitada a área localizada na margem direita do estuário do Rio Paraíba. Em João Pessoa, o trecho conhecido como Bessa II também deve ser evitado. Em Pitimbu, a recomendação para os banhistas é respeitar a área de 100 metros à direita e à esquerda da desembocadura do Riacho do Engenho Velho.

A equipe da Coordenadoria de Medições Ambientais da Sudema divulga, uma vez por semana, a situação de balneabilidade das 56 praias, por meio de coleta de material para análise nos municípios costeiros do Estado. Em João Pessoa, Lucena e Pitimbu, que são praias localizadas em centros urbanos com grande fluxo de banhistas, o monitoramento é semanal. Nos demais municípios do litoral paraibano a análise é realizada mensalmente.

Fonte

 

As condições atuais da CAGEPA de Piancó

 
A ONG S.O.S. RIO PIANCÓ observou e constatou nesta tarde do sábado 16 de novembro de 2013, as condições nas quais a Companhia de Abastecimento de Água e Esgoto da Paraíba (CAGEPA) faz a captação e distribuição do liquido até as torneiras das residências dos seus consumidores da Cidade de Piancó-PB.


Enquanto os habitantes da zona urbana da Cidade de Piancó esperam por água nas torneiras de suas residências o que acontece é uma grande irresponsabilidade por parte da CAGEPA que desperdiça água sem parar, mas é claro, ela não sabe quanto custa, por isso permanece irresponsável e desastrada.


Fonte

sexta-feira, 15 de novembro de 2013

Hotéis investem em iniciativas sustentáveis

Segundo presidente da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis da Paraíba (ABIH-PB), 30% dos hotéis de João Pessoa utilizam energia solar para o aquecimento da água.


Fotos: Rizemberg Felipe

Mais do que reduzir custos, os empresários paraibanos donos de hotéis estão cada vez mais preocupados em adotar medidas sustentáveis para agregar valor aos seus empreendimentos.
 
Ações simples como a implantação de coleta seletiva, o uso de lâmpadas econômicas e o reaproveitamento de água da chuva vem sendo cada vez mais comuns e fazem toda a diferença na hora de escolher o hotel onde o turista deve ficar.
 
Segundo presidente da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis da Paraíba (ABIH-PB) e dono do Ambassador Flat Hotel, José Inácio Júnior, 30% dos hotéis de João Pessoa utilizam energia solar para o aquecimento da água. “Na Europa, esta prática é bem mais comum, mas vem crescendo aqui no Brasil e os turistas também passaram a cobrar isso da rede hoteleira”, afirmou o presidente.
 
Outras medidas também fazem parte dessa postura ecologicamente correta. O Ambassador Flat Hotel, localizado na praia do Cabo Branco, na Capital paraibana, adotou um sistema de descarga econômica e ecológica que evita o desperdício de água. Além disso, a administração do hotel resolveu trocar a iluminação por lâmpadas de LED que consome apenas 10% da energia utilizada pelas lâmpadas comuns. A economia foi notável já nos primeiros meses. “As contas de energia e de água reduziram consideravelmente, além de estarmos contribuindo para a preservação do meio ambiente, o que é muito importante”, revelou o empresário José Inácio.
 
Aliada a economia financeira, a conscientização também faz parte deste novo formato. Para ajudar a preservar espécies marinhas, o Ambassador Hotel desenvolveu uma parceria com o projeto Peixe-Boi onde é proposto aos hóspedes uma visita até Barra de Mamanguape onde é possível mergulhar junto aos animais e conhecer um pouco do projeto ecológico. Por meio desse projeto, os moradores da região mudaram suas atitudes e deixaram de caçar o animal para protegê-lo da extinção. “Os turistas estão mais conscientes, eles se interessam por passeios ecológicos e os hotéis só tem a ganhar ao oferecer estas opções de lazer aos hóspedes”, destacou o empresário.
 
O VerdeGreen Hotel é outro exemplo de empreendimento sustentável na Paraíba. Em frente a praia de Manaíra, o hotel é referência de hospedagem na capital. Além das iniciativas comuns aos demais hotéis, como o uso de energia solar para aquecimento de água e o sistema de coleta seletiva, o VerdeGreen também disponibiliza aos hóspedes bicicletas para passeio e carregadores que utilizam energia solar. O aparelho funciona para celulares (iphone e smartphone) e tablets, possuindo entrada USB. É possível conectar três modelos por vez. A medida tem como objetivo incentivar o uso de fontes alternativas e ampliar as ações para reduzir o consumo de energia.
 
Neste ano, a unidade deu início ao projeto de gestão de energia, com objetivo de reduzir em 5% as despesas anuais. Além do sistema de aquecimento de água que utiliza luz solar, o local estimula os hóspedes a economizarem com atitudes corriqueiras, como trocar o elevador pela escada, apagar a luz ao deixar os ambientes, programar o timer do ar condicionado, entre outras.
 
Atitudes como estas mostram a preocupação ambiental e ajudam a construir um mundo mais sustentável.

Parque do Róger ainda não saiu do papel

Antigo lixão deveria ser transformado em parque ecológico, mas após uma década a população ainda não foi beneficiada com o espaço. 


Francisco França
Moradores cobram a execução do projeto, que dez anos após seu anúncio não foi executado

A recuperação da área do antigo 'Lixão do Róger', em João Pessoa, que vai desde a remediação do solo, e que visa a conter e evitar a contaminação com o líquido proveniente dos resíduos sólidos (chorume) no espaço onde foram depositadas toneladas de lixo no passado, até a transformação do local em um parque ecológico, ainda não saiu do papel, há mais de 10 anos.
 
A Autarquia Especial Municipal de Limpeza Urbana (Emlur) reconhece a estagnação do projeto e afirma que o mesmo precisa passar por adaptações.
 
Moradores da comunidade do 'S', localizada no entorno do antigo lixão, cobram a execução do projeto que aponta várias melhorias para a população com a conclusão do mesmo, a exemplo da dona de casa Maria Francisca, 40 anos, que reside com mais seis pessoas, sendo duas crianças, logo na entrada da comunidade, próximo ao portão de entrada do antigo lixão, há 21 anos.
 
“Faz tempo que ouço falar nesse parque, mas até agora não vimos nada. Só a desativação do lixão. A construção desse parque iria resultar em muitos benefícios para os moradores daqui. Um deles seria a diminuição do uso de drogas aí dentro (do lixão) e também teríamos um local seguro de diversão para as crianças”, declarou.
 
Outro morador que preferiu não se identificar disse que a única coisa que vê sendo feita é o bloqueio de pessoas que às vezes querem entrar no local para despejar resíduos sólidos. “Tem um pessoal fazendo essa fiscalização, ninguém entra para jogar mais nada aí e isso é bom, mas dizer que estão trabalhando para recuperar a área... Eu só acredito quando ver esse tal parque pronto”, disse.
 
De acordo com o diretor operacional da Autarquia Especial Municipal de Limpeza Urbana (Emlur), Mozart de Castro, a área do antigo lixão do Róger foi divida em cinco células para facilitar a realização da remediação do solo contaminado, das quais duas células já foram finalizadas, uma está em fase de conclusão e outras duas ainda serão iniciadas.
 
“De fato não foi feito muita coisa ainda, mas estamos inicialmente concluindo essas remediações, para poder darmos continuidade às ações.
 
Depois de findada essa fase, iniciaremos a implantação do projeto, em si, com a construção de estações ecológicas, museus e o que mais puder ser agregado ao local”, reconheceu.
 
Nesse intervalo, Mozart de Castro ressaltou que o projeto está sendo estudado pela equipe de engenharia para readaptá-lo. “O estudo inicial foi feito em 2003 e de lá pra cá muita coisa mudou. Temos que rever e adaptá-lo ao tempo. Por esse motivo ainda não temos previsão para o início efetivo das obras. Estamos analisando, readaptaremos e, então, iniciaremos os trabalhos de execução do parque”, frisou.
 
“Por enquanto, estamos dando continuidade à remediação da área e controlando a entrada de resíduos, até que tenhamos uma definição mais concreta do que será executado”, completou.
 
Danos ambientais. Para o vice-presidente da Associação Paraibana dos Amigos da Natureza (Apan), Antônio Augusto de Almeida, o retardo na conclusão da remediação do solo acaba cometendo danos ambientais, uma vez que o objetivo da remediação é fazer a contenção da área onde o lixo era armazenado de forma incorreta, evitando que chorume contamine a área de mangue do Rio Sanhauá e os lençóis freáticos.
 
“Entendemos que esse não é um problema de hoje, mas de anos, entretanto, embora a prefeitura tenha uma secretaria de Meio Ambiente, está deixando a desejar no que diz respeito às políticas públicas que prezam pelo meio ambiente. Além disso, vem a questão social também, já que aquelas famílias que vivem no entorno do antigo Lixão do Róger precisam de atenção e de meios que possam inseri-las de forma digna na sociedade”, pontuou.

quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Animais silvestres são entregues voluntariamente à PM na Paraíba


13/11/2013 16h09 - Atualizado em 13/11/2013 16h09

Dono entregou arara e iguana, que criava como animais domésticos.
PM Ambiental faz operação contra a criação de animais silvestres.
Krystine Carneiro Do G1 PB
Arara foi um os animais entregues à Polícia Ambiental em João Pessoa (Foto: Walter Paparazzo/G1)
Arara foi um os animais entregues à Polícia Ambiental em
João Pessoa (Foto: Walter Paparazzo/G1)
Dois animais silvestres foram entregues voluntariamente à Polícia Ambiental na manhã desta quarta-feira (13) em João Pessoa. Eram uma arara e uma iguana, que pertenciam a um morador do bairro dos Bancários, segundo o sargento Ronaldo de Paula. De acordo com o militar, o proprietário dos animais resolveu entregá-los para evitar ser denunciado por vizinhos e acabar tendo problemas com a própria polícia.
 
Os dois animais estavam em bom estado e eram bem tratados, conforme explicou o sargento Ronaldo. Eles foram encaminhados para o Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas), onde vão ser cuidados por um tempo e, depois, reintegrados à natureza.

Desde julho, a Polícia Ambiental realiza ações que fazem parte da Operação Resgate, que tem como objetivo conscientizar a população de que criar animais silvestres como domésticos é crime. O dono dos animais não recebeu multa, uma vez que ele os entregou voluntariamente. Além disso, a operação é de conscientização e, por isso, só está punindo os casos de reincidência.

Iguana também foi recebida pela PM Ambiental e foi encaminhada ao Cetas (Foto: Walter Paparazzo/G1)
Iguana também foi recebida pela PM Ambiental e foi encaminhada
ao Cetas (Foto: Walter Paparazzo/G1)
Fonte

Vigilância Sanitária analisa qualidade da água de poços no Sertão da PB


13/11/2013 11h37 - Atualizado em 13/11/2013 11h37

Patos tem 40 poços, com 24 funcionando por conta do racionamento.
Testes identificaram que a água de pelo menos 5 deles está contaminada.
 
Do G1 PB com informações da TV Paraíba
 
 

Uma análise feita pela Vigilância Sanitária identificou que a água de cinco poços de Patos, no Sertão da Paraíba, está contaminada. Os técnicos do órgão orientam que a água destas fontes só deve ser utilizada em atividades domésticas. Patos tem 40 poços, sendo que 24 voltaram a entrar em funcionamento com o início do racionamento na cidade.
 
Segundo Petrônio Gouveia, diretor da Vigilância Sanitária de Patos, a análise busca identificar o nível de contaminação da água. “Encontramos índices de contaminação em cinco poços, e a água extraída destes reservatórios não pode ser ingerida pela população”, explicou Petrônio. O diretor comenta que o órgão está orientando a população que esta água deve ser destinada apenas para o consumo doméstico.
 
De acordo com o presidente da Companhia de Desenvolvimento de Recursos Minerais da Paraíba (CDRM), Marcelo Falcão, a meta do órgão é de fechar o ano de 2013 com cerca de 300 novos poços construídos. “Para o ano que vem, estamos trabalhando na perspectiva de construir mais 700 poços nas zonas rurais. Estes reservatórios devem minimizar os danos a população caso a estiagem continue”, completou Marcelo.

 Fonte

sexta-feira, 1 de novembro de 2013

Caravelas são encontradas nas praias urbanas de João Pessoa


31/10/2013 21h10 - Atualizado em 31/10/2013 21h10

Animais, da família das águas-vivas, foram achados na praia de Manaíra.
Biólogo comenta que águas quentes atraem as caravelas.
 
Do G1 PB
 

Banhistas encontraram caravelas na beira-mar da Praia de Manaíra, em João Pessoa, na manhã desta quinta-feira (31). Estes animais, da família das águas-vivas, oferecem riscos aos banhistas que passam pela orla de João Pessoa. De acordo com o biólogo Tarcísio Cordeiro, os tentáculos das caravelas contêm um veneno que provoca queimaduras quando na pele humana.
 
Ainda de acordo com o biólogo, as caravelas procuram o litoral nordestino por conta das águas quentes, embora não haja um motivo específico para o aparecimento destes organismo em grande quantidade nas praias paraibanas. “Se for identificada uma caravela na água, não entre, porque as queimaduras podem ser bem graves. Dependendo da intensidade podem até levar à morte. Uma vez tendo sido queimado, é importante que a pessoa seja assistida rapidamente. Os restos do tentáculo devem ser retirados com algum pedaço de madeira”, comentou.
 
Nas caminhadas diárias pela praia de Manaíra, a professora Melânia Pereira de Farias se deparou várias vezes com as caravelas na praia. Ela conta que, por possuírem uma coloração diferente, a caravela chama atenção de crianças e animais, oferecendo assim mais perigo. 
 
Em caso de queimadura, Tarcísio Cordeiro recomenda que o local da queimadura seja lavado com bastante água do mar e depois com água quente, no máximo que a vítima puder suportar. Ainda de acordo com o biólogo, quando um banhista encontrar alguma caravela na praia deve removê-la pelo corpo e enterrar, para que não ofereça risco para ninguém.