sexta-feira, 26 de junho de 2015

Pombos incomodam moradores de cidades do interior da Paraíba

26/06/2015 11h53 - Atualizado em 26/06/2015 11h53 

Populações de Guarabira e Sousa reclamam da presença dos pombos.
Ministério Público foi acionado em um dos casos.
 
Do G1 PB



Os moradores das Cidades de Guarabira e Sousa estão incomodados com a presença de pombos em áreas públicas e privadas dos municípios. Algumas pessoas reclamam da sujeira e da probabilidade de transmissão de doenças pelos animais. Em Sousa, uma moradora e a prefeitura chegaram a enviar um ofício ao Ministério Público da Paraíba. O problema foi destaque no Bom Dia Paraíba desta sexta-feira (26).

Segundo o comerciante de Guarabira, Leonardo Paulo de Souza, o que tem aumentado o problema é a ação da própria população. "Pela manhã o pessoal coloca comida para eles e sujam tudo. Os pombos defecam. O povo compra comida só pra dar a eles", contou.

Os pombos podem transmitir doenças, segundo o secretário de Saúde de Guarabira, Wellington Oliveira. "O pombo pode transmitir através de suas fezes uma doença chamada criptococose, provocando problemas respiratórios, como a pneumonia, ou até mais sérios como a meningite, podendo levar a incapacidade permanente ou até a morte", explicou. De acordo com o secretário, ainda não houve notificação de doença mais grave provocada pelos pombos, porém medidas de prevenção estão sendo tomadas. A Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Guarabira vai levar a discussão para a Câmara de Vereadores com a finalidade de criar uma lei de controle dos pombos e regulamentação. Os moradores podem ficar até proibidos de alimentar os animais.

Sertão
Na Cidade de Sousa a presença das aves tomou proporções maiores. Incomodada com os pombos, a dona de casa Arilda Moreira, vizinha de uma casa onde os pombos se alojam, enviou, junto com a prefeitura, um ofício ao Ministério Público para que os pombos sejam retirados. A Secretaria de Meio Ambiente de Sousa pediu o auxílio do Instituto de Meio Ambiente e Recursos Renováveis (Ibama) e da Superintendência de Administração e Meio Ambiente (Sudema) no caso.

O G1 fez contato com o MP de Sousa, mas o servidor do cartório do órgão que é responsável por dar informações sobre o caso não foi localizado até as 12h desta sexta-feira.

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